1- A estranha sensação

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Eu contaria a vcs o dia que quase morri tentando satisfazer um desejo do meu pensamento, passei a madrugada toda me masturbando pensando na amiga e vizinha da minha mãe.

Primeiro...

Estava sentada no sofá vendo um programa qualquer, com a TV minúscula e poucas coisas disponíveis, eu não sentia vontade alguma em ficar ali vendo algo que mal me importava.
Tinha meus 17 anos, recém completados, e por causa disso iríamos fazer uma festa em casa, porém...não era uma festa grande, apenas amigos...mas não meus.
Eu sou uma garota sozinha, não tenho "amigos", prefiro assim.

A festa que Mamãe daria,era comemorada  por vizinhos e alguns tios meus.
Eu estava com tédio, em pleno anos 80 quem se importa com aniversários? Eles tem mais o que se preocupar.

Quando uma garota fica mais velha, os pais costumam trazer pessoas em seus aniversários seguintes, pretendentes melhor dizendo.
E como eu era única, meus pais meio que esqueciam essas tradições e me afastavam de homens.
Não vi problema nenhum, eu não queria me casar...

Ao menos até aquele dia.

Meu aniversário estava pra começar, apesar de ser uma correria o dia todo, eu me vesti com meu melhor vestido e esperei próximo a mesa enquanto minha mãe atendia a porta.

Sim, eu não tinha disposição pra isso.

Os homens, amigos de meu pai entravam a cumprimentando, meus olhos correram para a mesa onde estava tudo bem enfeitado, queria apenas comer e pronto, terminar minha noite lendo quadrinhos.
Eu gostava de revistas e livros didáticos...porém nada se comparava a revista que achei no quarto de meus pais, era uma mistura de coisas pervertidas com histórias sem sentido, eu fiquei viciada naquilo, estava descobrindo coisas sobre meu corpo apenas por ver aquelas imagens.

Suspirei levantando meus olhos e foi que tudo parou, até minha própria respiração.

Ela entrou pela porta, a moça estranha que nunca a vi, os cabelos longos e pretos preso em um pequeno laço fino vermelho, o rosto com pouca maquiagem, os olhos claros...lembrei da revista, tudo era parecido, o sorriso, o olhar...o corpo por baixo daquele longo vestido, suas curvas eram ...

-Filha?—Notei minha mãe me chamar e rapidamente saí de trás da mesa indo até ela.—Essa aqui é a nossa nova vizinha, Srt. L.Morgado.

-Oii —Ela sorriu largo e se virou pra mim,era como se eu pudesse ver a própria revista em minha frente, senti um frio no estômago e tentei falar algo.

Olhei seus grandes seios que possivelmente estivessem apertados contra o tecido fino, o pingente fino de ouro sobre seu pescoço, os pequenos sinais em seu queixo, seus lábios rosados...seus olhos claros que agora me olhavam sérios, baixei meu olhar envergonhada.

-Oh,  ela está tímida, deve estar ansiosa.—Mamãe tocou meus ombros me puxando enquanto a Mulher ficou ali me olhando, então ela caminhou para outro lado, olhei minha mãe que posicionava atrás da mesa.—Não seja assim com as visitas.

-Ela é nossa vizinha?—Voltei a procurar ela pela casa, a encontrei sorrindo entre os outros convidados, a pele pálida era chamativa perto dos outros, os cabelos negros, suas mãos se mexiam devagar, mesmo por baixo das luvas pareciam delicadas, o modo como movia o corpo devagar ao andar, suas curvas bem visíveis, enquanto o vestido longo e cheio lhe dava um tom de delicadeza.

Notei cada canto de seu corpo, e cheguei a lembrar da noite em que me atrevi tocar meu corpo.

-Então senhoras e Senhores...—Minha mãe bateu fraco sobre uma taça de alumínio chamando a todos, meus olhos desviaram para a mesa ao ver que aquela mulher havia se virando para .

Passei as mãos no vestido disfarçando o quanto elas soavam.

-Venha aqui.—Minha mãe chamou meu pai que se aproximou.—Fale algo...

Enquanto eles sussurravam olhei uma outra vez para frente e a Mulher se movia atrás das pessoas, seus olhos estavam em mim, desci meu olhar passando a mão nos cabelos quase no automático, voltei a olhar e ela parou me olhando fixamente de um lugar mais aberto perto da porta, seus olhos correram discretamente sobre as pessoas e se virou abrindo a porta, enquanto meu pai falava eu me afastei devagar fazendo eles me olharem, segui até a porta e a abri encontrando a mulher caminhando na rua, ela olhou para trás, e cada vez que andava se aproximava da escuridão que estava ali, desci mais um pouco, ouvi meu pai me chamar, porém estava sentindo um frio no estômago ao ver ela se afastando.

Quando ela subiu no pátio da casa ao lado, seu rosto dobrou pra mim e com um pequeno gesto com os dedos ela acenou.

Entrando na casa...

Contos eróticos 2_ Camren -NorminahOnde histórias criam vida. Descubra agora