Capítulo 31

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Eros Demetriou

A missão de destruir Ulisses Demetriou vai demorar mais do que esperamos, de acordo com o Charles é necessário ter calma para lidar com pessoas como meu querido pai, não podemos ter brecha para erros e muito menos que ele dê um jeito de escapar.

Estamos na casa dos avôs da Kate há exatos 5 dias, preciso admitir que eles estão se esforçando para reconquistar o filho e a família dele, eu entendo a raiva que o Oliver sente, mas também sei que ele é bom demais para não perdoar os próprios pais, ele até pediu a minha opinião sobre o assunto e eu olhei para ele como se dissesse "Tem certeza de que quer conselhos sobre perdoar os pais logo de mim?", ele riu, deu dois tapinhas no meu ombro e saiu andando.

A Kate disse que está tentando se manter neutra no meio de tudo isso, mas vejo o quanto os olhos dela brilham sempre que conversa com a Charlotte, admiração nua e crua descritos no seu olhar ou como adora quando seu avô a abraça.

Heitor é a criança mais perfeita do mundo, ele é a luz na vida de cada uma das pessoas presentes nessa casa, tem momentos que chega dar briga para quem vai segurar ele, e olha que estamos falando de adultos brigando para segurar um bebê, seria hilario se não fosse cômico.

O clima da casa está calmo, fazemos todas as refeições juntos, conversamos sobre assuntos aleatórios.

Oliver está sempre se mantendo informado dos assuntos do hospital, mesmo dizendo que está de férias, Luciana está bem próxima da sogra e elas passam muito tempo juntas.

Preciso admitir que sinto falta do Apollo, ele viajou para encontrar os pais dele e ver se consegue ajudar de alguma forma com o assunto do Ulisses, nos falamos todos os dias por chamada de video porque fiquei traumatizado com a ideia de que alguém poderia pegar ele novamente para usar como moeda de troca ou sei lá, vindo do meu querido pai eu posso esperar de tudo.

Estou com saudades da nossa casa, da nossa rotina, de poder transar com a minha mulher porque a certinha disse que não se sente confortável em fazer isso com seus pais dormindo no mesmo corredor.

Então sim, estamos sem transar, eu já estou com as bolas rochas e subindo pelas paredes.

Sei que está sendo tão torturante para ela quanto é para mim, vejo o jeito que ela me olha ou como esfrega aquela maldita bunda em mim todas as noites.

Estamos na área comum da mansão, Heitor está no colo do Charles e a Kate se levanta.

Ela está vestindo a porra de um vestidinho rodado azul que pega na altura da suas coxas, e eu estou parecendo um velho tarado olhando para o corpo dela.

Ela parece perceber e me dá um sorriso provocador.

Essa safada vai me pagar...

- Já volto, vou ao banheiro. – Ela fala e sobe as escadas em direção ao segundo andar.

Me levanto sem falar uma palavra e vou atrás dela, preciso dar umas boas palmadas naquela bunda teimosa.

Assim que alcanço ela a puxo para o primeiro cômodo que encontro e fecho a porta, por sorte realmente entramos em um dos banheiros.

- Ei... – Ela da um gritinho assustada e coloco a mão na boca dela devagar.

- Precisa ficar quietinha, loirinha... – Minha voz sai grave, cheia de desejo e vejo os pelos do braço dela se arrepiarem, tiro minha mão da sua boca, seguro os cabelos da sua nuca puxando levemente e fazendo com que ela olhe para mim.

Minha outra mão começa a subir pela coxa dela, devagar, cada vez mais alto e ela me encara com os lábios entreabertos e a respiração falha quando eu alcanço sua calcinha.

Grávida do grego misteriosoOnde histórias criam vida. Descubra agora