VINTE E SETE

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Posso ir aonde você vai?
Podemos ser próximos assim para todo o sempre?
E ah, me leve pra sair, e me leve pra casa
Você é meu, meu, meu, meu
Amado
( Lover - Taylor Swift)

ANA LUIZA

Chegamos no Allianz e como sempre parecia a primeira vez, aquele lugar era tão lindo, acho que todo mundo tinha que ter a sensação de entrar lá pelo menos uma vez na vida.

Já subimos para o camarote e quando vi a mulher do João Martins sorri um pouco aliviada por ter alguém que eu conheça.

– Está linda, que bom que veio. – Ela sorri me abraçando e eu apresento Laura pra ela

Ela puxa nós duas e vai me apresentar para as mulheres/namorada dos meninos, elas tinham sido muito querida e eu já comecei uma conversa com a Paula mulher do Dudu, Laura não parou de falar nenhum minuto e tenho certeza que passou até a impressão de ser mais simpática que eu, talvez ela fosse mesmo, mas não era a questão.

A questão era que eu estava muito nervosa, e saber o quanto o Abel estava surtando internamente me deixava mais nervosa ainda, e preocupada.

Os meninos foram entrando e a gente foi sentando, peguei uma pipoca pra comer e tive que brigar com Laura que queria comer comigo ao invés de ir pegar uma pra ela.

Quando o juíz apitou eu respirei fundo começamos a gritar, os meninos sempre jogavam bem mas em finais eles eram surreais, fiquei segurando a mão da Paula o tempo todo, vi Abel se estressando com o Juíz e já me deu um nervoso ainda maior, mas não levou cartão.

No primeiro tempo tomamos um gol, e no segundo tempo, simplesmente metemos 3.

Eu estava quase morrendo do coração, todo mundo gritando, se abraçando, tirei foto das festas dos meninos e postei no Instagram nos storys.

– Já podemos descer? – Paula pergunta para um dos seguranças que concordam.

Seguro forte a mão da Laura totalmente nervosa por esse momento.

– Isso vai se tornar normal na sua vida, todo mundo vai saber agora mas muita gente já desconfia, só terão certeza. – Laura tenta me tranquilizar quando entramos no elevador, para chegar no local de acesso ao campo.

E quando entramos, meus amigos, a energia era surreal, fazia muito mais sentido pra mim agora do que na época do Brasileirão, Vi Abel conversando com a torcida e gritando, cheguei perto dele e toquei suas costas, ele sorriu me abraçou fortemente depois pegou meu rosto e me deu um selinho demorado, e ali parecia que os gritos só tinham se intensificado mais, nos separamos e eu estava roxa de vergonha.

– PARABÉNS! – Grito feliz e ele me abraça.

– Obrigado por estar aqui. – Laura o abraça dando os parabéns, e logo chamam ele para tirar foto com os meninos, ele pede para eu esperar pois queria tirar foto comigo, sorrio toda boba, parecia surreal isso estar acontecendo.

Gabriel Menino estava andando com o troféu e eu parei ele pedindo pra tirar foto, eu quase não consegui segurar mas a foto ficou muito boa, ele segurou pra Laura segurar já que ela literalmente não conseguiu segurar e logo Abel me chamou.

Reconheci o fotógrafo oficial e sorri, vendo que essa seria a foto oficial dele, a foto que eles costumam tirar com a família, seria nós dois.

Me arrumo, um de cada lado com o troféu, e eu peguei a medalha que ele estava no peito pra ficar mais bonito, sorrimos e eu estava ENCANTADA com o resultado.

– Ficou tão lindo. – Falo toda boba dando um sorriso e ele me dá outro selinho.

– Eu te amo Luli, obrigada por estar aqui.

dangerous | abel ferreira Onde histórias criam vida. Descubra agora