Ana Luiza é conhecida por ter mil e uma utilidades, CEO de uma empresa famosa de dermocosméticos, capa da Forbes Under 30, Farmacêutica, trilíngue, e eu posso continuar falando...
Com todos os desafios que grandes poderes trouxeram em sua vida, se...
Acho que preciso de alguém mais velho Só um pouco mais frio Pegar o peso dos ombros dele Acho que preciso de alguém mais velho
Querido, eu sou um segredinho? Dezoito anos, tenho idade o suficiente para guardá-lo Sim, caras da minha idade não são iguais Eu sou jovem e tudo bem
(Older - Isabel LaRosa)
ANA LUIZA
Me olhei quinhentas vezes no espelho pra ver se estava boa o suficiente, iríamos em um restaurante normal, nada muito chique, então iria mais básica, não queria mostrar desespero em parecer chique sempre, gostava das roupas "Ana Luiza" e não as roupas "Ana Luiza CEO da The 1" tirei algumas fotos e não pude deixar de atualizar meu feed, todo dia eu prometia que seria mais presente e não era.
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analuiza.the1: tentando ser mais ativa aqui, tenham paciência comigo 🖤
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Cheguei no Restaurante em que havia combinado com o Abel, com o coração na mão, meu peito batia tão forte que doía, eu tinha certeza que ia levar um bolo, mas uma certeza muito grande.
E quando eu vi o homem tirando foto com um cara que eu acreditava ser o manobrista, ai que as minhas pernas tremeram, eu respirei fundo e vi ele colocar o corpo pra dentro e tirar um pequeno buquê com algumas rosas vermelhas, eu franzi a sobrancelha e andei até ele que deu um sorrisinho ao me ver, estendendo o buquê.
– Pra mim? É sério? – Eu sorrio sem acreditar.
– Por que está tão surpresa?
– Eu nunca ganhei buquê de um homem.
– Na minha época sempre tínhamos que levar flores quando íamos sair com alguém, eu não sou tão velho assim, vai. – Ele fala fazendo uma careta que eu tenho vontade imediatamente de beija-lo.
– Não, você não é! Eu estou encantada... meu Deus, obrigada? – Eu falo sentindo meu rosto vermelho e ele balança a cabeça com quem diz que "não é nada" e entramos.
Era um restaurante dentro de um shopping de elite aqui em São Paulo, o bom desses lugares era que sempre tinha uma pessoa famosa, então as pessoas estavam acostumadas, e ninguém incomodava ninguém.
– Eu pensei que você não viria. – Falo com sinceridade e ele sorri.
– Eu pensei em não vir.
– Que medo é esse de se entregar pro novo, homem? – Falo e ele olha nos meus olhos.
– Eu também não sei.
Pedimos o nosso prato e ficamos conversando sobre o patrocínio da minha empresa, e sobre o livro dele, que só fez eu admirar mais ainda a pessoa que ele era, assim que eu acabei de ler.
