Ana Luiza é conhecida por ter mil e uma utilidades, CEO de uma empresa famosa de dermocosméticos, capa da Forbes Under 30, Farmacêutica, trilíngue, e eu posso continuar falando...
Com todos os desafios que grandes poderes trouxeram em sua vida, se...
Meu amor era tão cruel quanto as cidades em que vivi Todos pareciam piores à luz Há tantas linhas que eu cruzei sem perdão Eu vou te dizer a verdade, mas nunca adeus Eu não quero olhar para mais nada agora que te vi Eu não quero pensar em mais nada agora que pensei em você Eu tenho dormido há tanto tempo numa noite escura de vinte anos E agora, vejo a luz do dia Vejo apenas a luz do dia
(Daylight - Taylor Swift)
ANA LUIZA
– BOA MENINA! – O instrutor faz um toque comigo depois do final da nossa partida.
Fazia uma semana que eu tinha começo das aulas de tênis e parecia que eu tinha nascido pra isso, eu estava amando, feliz de ter feito algo que eu queria a tanto tempo, comprei vários looks e estava fazendo questão de compartilhar no instagram.
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@analuiza.the1: me tornei quem eu mais queria, a mulher que faz look para ir jogar tênis.
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Olho para o lado de fora da quadra, e vejo o meu jovem senhor sentado me olhando, ele tinha chego ontem e quando eu falei sobre o tênis ele me falou que iria me encontrar lá depois do treino, estava tão distraída com a aula que não percebi quando ele chegou, meu coração disparou e as borboletas no estômago estavam com certeza batendo uma na outra ao ponto de eu me sentir enjoada, andei até ele com um sorriso e praticamente me joguei no colo dele, que me abraçou com força me tirando do chão e puxando a minha saia pra baixo fazendo eu rir.
– Que foi? – Pergunto segurando seu rosto.
– Eu te tirei do chão, você com essa saia curta, vai aparecer o que não deve.
– Ciúmes, Abelzito? – Pergunto com vontade de rir.
– Claro, você se olhou no espelho hoje quando saiu? Está maravilhosa.
– Não fala isso, se não eu vou te dar um beijo na frente de todo mundo.
– Eu não tenho mais nada pra esconder de ninguém.
Ele fala tranquilamente e eu sorrio passando a mão em seu pescoço e dando um selinho demorado nele, obviamente não ia beija-lo da forma que eu queria na frente de todo mundo, ele abraçou a minha cintura e me deu um selinho rápido antes de nos separarmos.
– Quer almoçar aonde? – Ele pergunta pegando a minha mochila e colocando nas costas dele, meu Deus parecia que eu não ia acostumar com isso nunca.
– Quero um japa.
– Tá bom, tenho um lugar em mente.
Concordo com a cabeça, entro no seu carro enquanto ele coloca a minha mochila no porta malas e entra no banco do motorista, sorrio pra ele e assim que ele se senta, eu seguro seu rosto e me arrumo melhor no banco para beija-lo, da forma que eu planejei a dias, ele retribuiu o beijo e até ligou um pouco o ar condicionado, ri da agonia dele e parei o beijo dando um selinho nele.
