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Eu e a madame Lee nos recompomos, estávamos sem graça.

— Que tal...– murmurei, sem graça.

— Vamos continuar as sessões de fotos? – sugeriu, também sem graça.

— É claro...– murmurei, abrindo um sorriso fraco.

Logo, voltamos a caminhar ainda sem graça. Os meninos nos acompanharam.

Ao chegar no elevador, percebi que haviam muitas pessoas, me causando desconforto. Hyunjin e Félix entraram, mas Jeon e a madame Lee permaneceram ao meu lado.

— Não vão entrar? – Félix perguntou.

— Podem ir! Esperaremos o próximo. – a madame Lee exclamou, me fazendo olhá-la. Será se ela sabe da minha fobia?

Ela me olhou de relance, mas logo desviou.

— Jeon...vai com eles. – pedir, ele me olhou franzindo o cenho.

— Tem certeza? – perguntou, roceoso. Eu assenti com um sorriso no rosto.

Ele suspirou nos entre-olhando, mas não ousou ir contra minha palavra e entrou no elevador.

Ao se virar, seus olhos ficaram fixos em mim, e eu nos dele. Logo, a porta do elevador se fechou.

O elevador do lado havia chego, a madame Lee entrou no mesmo e eu a acompanhei, graças a Deus esse estava vazio.

— Por que...você não entrou no outro elevador? – perguntei, quebrando o silêncio.

— Por que eu não quis! – retrucou, escorando na parede do elevador.

— Fala a verdade madame Lee! – a repreendi, pedindo.– você sabe que eu...

— Sim, eu sei! – admitiu, me olhando de relance.

— Como...soube? – perguntei, a olhando.

— Eu sempre soube! – tornou a admitir.– quando descemos, eu te puxei e fiquei discutindo com você para te distrair. – confessou.

Eu a olhei, surpresa.

— É sério? – perguntei em um murmuro, surpresa.

— Eu não sou tão ruim assim...– murmurou em um quase sussurro.

Eu fiquei em silêncio, processando aquela informação.

— Sabe...o senhor Jeon parece gostar de você! – confessou, me olhando.

Eu a olhei de volta com o cenho franzido.

— Eu vi pelo olhar dele...e ele também parece se importar com você! – cruzou os braços.– tenha paciência e ajude-o, algumas pessoas não são capazes de superar o luto tão facilmente! – me aconselhou.

Confesso que ainda não estava acostumada com aquele jeito dela.

— Ele parece confuso...divido! – continuou. Por fim, ela voltou a me olhar.– mas não se iluda, eu te aconselho a tentar, mas não se desgasta em tentar fazer uma pessoa te amar! Você tem um brilho único, fazendo isso, você pode apagá-lo completamente para sempre! – afirmou, tornando a me aconselhar.

As portas do elevador abriram, enquanto eu a olhava pensativa.

Ela suspirou se desgrudando da parede e saindo do elevador, depois de alguns segundos raciocinando, eu tratei de segui-la.

[...]

Dessa vez, as fotos ocorreram super bem. Depois das conversas e confissões que tivemos mais cedo, acabamos por nos entender. Mas isso não significava que deixamos nosso ódio e implicância uma com a outra de lado.

Uma Esposa Para Um Mafioso Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora