Jungkook perdeu sua amada em um tiroteio por assassinato, sendo obrigado a assumir a máfia do seu pai. A única coisa boa que restou foi sua filha; que ele ama mais do que tudo. Acabou por se tornar um homem frio, impaciente e rude com todos, menos c...
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[...]
A semana foi se passando mais depressa do que o esperado, e o casamento já era no próximo final de semana; que já estava chegando.
Eu e Jungkook demos uma afastada nesse tempo, quase não nos vimos mais. Ele sempre chegando tarde em casa, nem eu e Yejin não o víamos mais a noite, e muito raro pela manhã. A desculpa dele era sempre a mesma, estava ocupado demais com o trabalho.
Eu estava na prova de vestidos de casamento, Hyunjin me fazia companhia. A cada prova de vestido que eu fazia ele abria a boca pra chorar, sempre fazendo questão de relembrar o velhos tempos e falar o quanto eu cresci rápido. Fora que ele está todo orgulhoso achando que foi um cúpido em minha relação com Jeon, o que não é mentira, mas, não no sentido romântico.
Graças a Deus já estava na última prova de vestido, já não aguentava mais experimentar tantos vestidos. Eu agradei do penúltimo que havia experimentado, então iria levar ele.
Já vestida com minhas roupas normais, eu olhei Hyunjin, que me encarava pensativo.
— Tá relembrando do velhos tempos e do quanto eu cresci?! – debochei, me aproximando do mesmo.
— Também. Mas...estou pensando na sua mãe! – foi direto.
— M-minha mãe? – perguntei, surpresa.
— Estava pensando em investigar e descobrir alguma coisa sobre ela! – explicou, ainda pensativo.
Eu me aproximei do mesmo, pegando em suas mãos e o fitando.
— Jinnie, minha única e verdadeira mãe está no céu! – o respondi, me referindo a minha mãe de consideração, a mesma mãe de Hyunjin.
— Eu sei, mas... você não tem curiosidade em saber quem é a sua verdadeira mãe? – perguntou, me fitando.
— Até tenho...mas se ela não me procurou em todos esses anos, acho que não seria agora que ela iria querer saber sobre meu paradeiro né?! – murmurei o óbvio, exitante em aceitar sua proposta de procurá-la.
— Mesmo assim. Vai se ela te procurou e nunca conseguiu te achar? – sugeriu, me dando esperanças.
— Sua esperança sempre me encantou, Jinnie! – confessei abrindo um sorriso, ele me acompanhou.– pode procurá-la se quiser, mas não acho que vá achar nada! – afirmei, sem esperança alguma.
— Tenha mais fé, Sn! – me repreendeu.– obrigado por me deixar procurá-la! – agradeceu, me abraçando. Eu retribui seu abraço.
— Só acho que você não deve por muita fé nisso! – murmurei. Ele assentiu, mas eu sabia muito bem que ele não iria sossegar enquanto não achasse qualquer vestígio sobre a mulher.
[...]
O tempo se passou até chegar o dia tão esperado, o dia do meu casamento com Jeon. Hoje era sábado, o último dia que havia o visto era quinta feira, foi a última vez que nos vimos e conversamos. Mas, o assunto foi apenas sobre o casamento.
