Uma Esposa Para Um Mafioso Jeon Jungkook

42

JEON SN

Hoje seria o dia da apresentação da pequena Yejin. A arrumei toda com a roupinha de natal que a escola dela havia mandado.

Já prontos, seguimos em direção a escolinha dela. Yejin foi a primeira a descer do carro depois de ver as coleguinhas dela. Enquanto eu e Jeon nos ajeita-vamos, fiquei a observando de longe.

— Yejin, cadê sua mamãe? – uma mulher que certamente está na casa dos 40 exclamou, a perguntando.

— A mamãe dela não vai vim mamãe! Ela não tem uma mamãe igual eu, só um papai! – a "coleguinha" dela indagou, a respondendo.

— Ahh é mesmo?!...– a mulher murmurou, sem graça.

— É! Ela não tem uma família! – a garotinha tornou a afirmar, implicante.

Yejin as olhou, tristonha. Mas que pirralhas viu, não vou deixar que a tratem assim.

— Yejin! – a chamei, enquanto caminhava em direção as três que logo me olharam.

— Mamãe Sn! – a pequena me chamou, abrindo um sorriso.

Eu me aproximei dela, pegando em sua mão. Não demorou muito, Jungkook chegou me abraçando de lado. Mas logo, pegou Yejin no colo.

— Agora você tem uma família, Yejin? – a pequena perguntou. A "mãe dela deu um beliscão disfarçado, a repreendendo.

— Sim! Agora eu tenho uma mamãe e um papai que me amam muito! – ela afirmou.

Sua fala arrancou um sorriso meu e de Jeon. Jungkook saiu com ela,caminhando em direção a entrada da escola. Eu ia acompanhá-los quando a mulher me impediu.

— Com licença... você é realmente a mãe da Yejin? – ela perguntou, ainda surpresa com a informção.

– Sim! Eu sou a mãe dela e esposa do senhor Jeon! – expliquei com gosto. Ela apenas assentiu sorrindo, ainda em choque. Eu ia saindo, mas parei, me virando e olhando as duas que me encaravam.– me desculpe senhora, mas aprenda a educar melhor a sua neta, se ela continuar tratando com desrespeito minha filha, não tolorarei calada! – afirmei, as entre-olhando.

— Ela não é minha neta, e sim minha filha!! – me corrigiu, abismada com o meu modo de falar.

— Então é pior ainda, não acha?! – retruquei arqueando uma das sobrancelhas.

Ela suspirou rapidamente com a boca aberta, incrédula enquanto me fitava. Eu apenas saí andando, indo de encontro a Jeon e Yejin que me aguardavam não muito longe.

[...]

A apresentação ocorreu normalmente. Ela dançou com seus coleguinhas de turma uma música natalina.

— Agora, iremos chamar ao palco os papais e as mamães da turma do primeiro ano! – a professora exclamou.

Ela falou os nomes de cada alunos, até falar o de Yejin.

— Papai e mamãe da Yejin, subam no palco por favor! – a professora ordenou, com um sorriso nos lábios rosados.

Eu olhei Jeon, receosa. Afinal, eu não era realmente a mãe de Yejin.
Ele se levantou, logo desviando seu olhar para mim e esticou sua mão.

— Vamos, mamãe da Yejin? – proferiu, com um sorriso nos lábios.

Um sorriso sincero se formou nos meus.

— Vamos, papai da Yejin! – assenti, pegando em sua mão e me levantando.

Nós entrelaçamos nossas mãos com um sorriso nos lábios enquanto caminhava-mos em direção ao palco. Toda a atenção foram para nós, junto a murmuros e cochichos, com olhares curiosos dos pais e até mesmo dos alunos e professores sobre mim.