Uma Esposa Para Um Mafioso Jeon Jungkook

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Havia se passado uma semana desde o ocorrido, desde que havia perdido minha preciosa e única filha. Eu estava destruída.

Nesse momento, estava na praia, sentada em uma cadeira de balanço observando o mar. A verdade, é que eu ainda estava em estado de choque, paralisada.

Não esboçava nenhuma reação, não sentia nada além de dor. Lee ficou ao meu lado o tempo todo, inclusive nesse exato momento.

Agora, ele estava do lado de dentro da casa da praia preparando um churrasco para nós comermos no almoço.
Enquanto observava as ondas que o mar fazia, minha atenção foi para uma silhueta que fazia sombra em mim, estava um sol agradável, não estava um clima terrível de quente, e nem frio. Estava, agradável.

— Bonito, não acha? – uma voz feminina e familiar ecoou por meus ouvidos, era Sn. Sn?

Eu ergui meu olhar em sua direção. Ela estava com seus cabelos, agora curtos, soltos e balançavam por conta do vento. Estava em pé admirando a bela vista da praia, vestia uma calça moletom, descalça e com uma regata.

— O que está fazendo aqui? – perguntei voltando minha atenção para o mar.

Ela suspirou, sentando ao meu lado no balanço.

— Sinto muito pela morte da sua filha! – lamentou.

— Obrigada.– agradeci, fitando um canto fixo da praia.– mas já estou acostumada...– murmurei em um quase sussurro.

— Fiquei sabendo que perdeu uma filha no passado...– murmurou direcionando sua atenção para mim.

Eu a olhei, com o cenho levemente franzido. Logo, soltei um suspiro, voltando minha atenção novamente para a praia.

— Infelizmente a vida é cruel demais, Sn! – murmurei, falando apenas a verdade.– perdi minha bebê para um homem maldoso, perverso demais! – confessei.

Não sei porquê, mas conversar com ela era bom, me sentia confortável apesar do ódio que sentimos uma pela outra. Na verdade, eu nem sinto isso por ela, mas ela sim, ela sente isso por mim por eu ter sido tão ruim com ela no passado.

— Como assim? – perguntou, tendo sua total atenção em mim.

— No passado...meu ex marido não me permitiu ficar com a minha bebê de 1 aninho. – murmurei me relembrando daquele passado doloroso.– me ameaçou, falou que jamais a veria, e que ela teria uma nova mãe. Já que, ele havia me traído na época com essa mulher, e a justiça não permite que a mulher fique com o bebê, somente o pai.

Explicava para a garota ao meu lado. Na verdade, nem eu sei o porquê estou contando tudo isso pra ela. Mas...até que é bom, está sendo bom desabafar com alguém que não seja o Lee.

— Ele jamais faria isso! – retrucou, me fitando seriamente. Eu a olhei, abrindo um fraco sorriso.

— Como pode ter tanta certeza disso? – perguntei, a olhando.– lembra que eu te falei que nunca devemos amar um homem de corpo e alma? Que isso nos traria ruína e podridão?...– murmurei a relembrando.– pois foi isso o que aconteceu!

Afirmei, ela me encarou, parecia confusa. Eu soltei um suspiro, voltando a desviar meu olhar.

— Por culpa dele, não pude ficar com a minha bebê! – murmurei.

— E por que não voltou para buscá-las depois? – perguntou, me fitando.

— Você acha que eu não tentei? – um sorriso triste se formou em meus lábios.– eu procurei por ele e por minha bebê por anos, fiz de tudo para encontrá-los para que eu pudesse ter minha filha de volta. Mas o filho da puta havia se mudado, ninguém sabia aonde ele morava, ele parou de frequentar os lugares que costumava frequentar por medo de eu acha-lo!...– expliquei, tornando a soltar um suspiro triste.