Uma Esposa Para Um Mafioso Jeon Jungkook

12

Acordei sentindo uma forte dor de cabeça, me fazendo fechar os olhos bruscamente e levar minhas mãos até o topo de minha cabeça.

Olhei ao redor e percebi estar no meu quarto. Como eu cheguei aqui ontem? Não conseguia me recordar de muitas coisas, só até a parte em que eu tomava o tal chocolate quente que o Jungkook havia me preparado.

Eu me levantei, sentindo uma dor de cabeça terrível. Procurei por meus óculos mas não achei, droga. Devo ter deixado na cozinha.

Fui até o banheiro e lavei meu rosto com água gelada, em uma tentativa de aliviar a ressaca. Logo, sai do meu quarto ainda de pijama. No relógio marcavam sete e pouca da manhã.

Ao sair do quarto, andei pelo corredor e observei a porta fechada do quarto de Jungkook. Mas, sou surpreendida por ela sendo aberta revelando o homem a minha frente. O que me assustou.

— Bom dia, senhor Jeon! – me reverenciei. Logo, coçando minha nuca.

Ele me olhou de cima a baixo, eu o olhei de volta. Ele vestia uma calça social preta, blusa social e a blusa do seu terno em seu braço, nos pés tinha pantufas cinzas e seus cabelos jogados para trás com gel.

Ele me olhou e apenas saiu, me deixando sozinha. Eu mordisquei os lábios juntando minhas sobrancelhas, será se aconteceu alguma coisa ontem?... Não, eu não seria tão doida assim!

Ignorei aqueles pensamentos e desci as escadas logo atrás, mas, ainda tinha uma pulga atrás da orelha.

— Aconteceu... – comecei, chamando a atenção dele.– alguma coisa ontem? – perguntei, receosa com sua resposta.

—- Não se recorda? – perguntou, me olhando de relance.

Percebi um sorrisinho debochado se formando em seus lábios, mas ele saiu caminhando em direção ao escritório. Eu tratei de segui-lo, o que ele queria dizer com aquilo?

— Não. Por isso estou te perguntando! – rebati, o acompanhando.

— Quer mesmo saber o que aconteceu ontem a noite? – perguntou se virando, já estávamos dentro do escritório.

— Quero! – afirmei.

Ele se virou, me fazendo parar e quase bater nele, mas, me segurei a tempo. Encarou cada milimetro da minha face, em silêncio. Logo, desceu seu olhar para meu corpo mas retornou para os meus olhos.

— Fodemos a noite inteira! – confessou.

Sua confissão me fez arregalar os olhos arqueando as sobrancelhas, logo se formando um "O" em minha boca. Eu desviei o olhar para qualquer canto vago, na tentativa desesperada de recordar qualquer coisa mínima que fosse da noite anterior.

Ele me encarou, parecia se divertir com minha reação. Então o olhei, ainda sem acreditar que eu fiz aquilo com ele. Um sorrisinho se formou em seus lábios, e então ele caiu na gargalhada. Mas logo se recompôs, voltando a me olhar, e, se aproximou.

— Não se preocupe, não transamos. Não seria tão louco de fazer isso! – afirmou, logo se distanciando.

Aquela palavra invadiu minha mente, e logo alguns flashbacks da noite passada vieram com tudo em minha mente, me fazendo levar minhas mãos rapidamente até minha boca. Ele percebeu que eu estava me recordando, após se sentar na cadeira ele me fitou.

— Não se preocupe, aquilo não significou nada para mim! Foi mais como...uma diversão! – olhei.

— O que quer dizer com isso? – perguntei, me aproximando lentamente.

— Digamos que...uma disputa em quem seria o submisso e o dominador! – explicou. Ele abriu um sorrisinho se relembrando.– acho que acabei me tornando o dominador...ou...talvez digamos que tenha tido um empate! - seu sorriso aumentou.