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[...]

Eu estava na empresa, em uma reunião importantíssima de negócios.

Hyunjin havia dito que chegaria atrasado. Eu apenas concordei, em todos os anos que ele trabalhava para mim, nunca havia me comunicado tal coisa. Então, acreditei que era algo importante.

Meu foco estava totalmente naquela reunião que era de extrema importância. Mas, meu foco vai para o meu celular que vibrava sem parar com notificações.

Eu o peguei, e li as notificações. Era Hyunjin.

Senhor Jeon, venha imediatamente para sua casa!!

— A madame Lee é a mãe da sn, e foi ela quem assassinou o pai da sn!

Eu contei tudo para a sn!

— Por favor, venha logo!! Ela está no seu quarto, gritando e chorando, tenho medo dela tentar fazer alguma coisa!!

— O senhor é o marido dela, então ela se acalmará muito mais se o senhor vier!! Por favor, não demore!!!

Eu arregalei meus olhos ao ler todas aquelas mensagens. Como assim a madame Lee é a mãe da sn? E como assim ela quem assassinou o pai da sn?!...

Eu rapidamente me levantei da cadeira giratória da sala de reunião, chamando a atenção de todos para mim. E sem me importar com absolutamente nada, eu saí correndo em direção a minha casa.

Ao entrar no carro, acelerava sem parar. Passava em todos os sinais vermelhos, ultrapassava todos os carros em meu caminho, eu precisava chegar o mais depressa possível em casa.

Ao chegar, parei o carro em frente a casa fazendo-o cantar pneu. Logo, o saí rapidamente e corri para dentro da casa.

Ao chegar, encontrei Hyunjin carregando Yejin sob as escadas, logo, conseguia ouvir os gritos abafados da garota.

— Leva ela daqui!!! – ordenei, me referindo a Yejin.

— Papai...o que está acontecendo? A mamãe sn está dodói? – Yejin perguntou inocentemente.

— Ela vai ficar bem, meu amor. – afirmei.

Hyunjin assentiu e saiu com Yejin para fora de casa. Já eu, subia enquanto pulava dois a três degraus das escadas, na tentativa de chegar o mais rápido possível.

Assim que parei em frente a porta, ofegante e desesperado, abri a porta do quarto brutalmente em um movimento rápido.

Meus olhos percorreram pelo quarto, e logo, avistei a pior cena que meus olhos poderiam presenciar.

Sn com o corpo junto ao chão todo ensanguentado, meus olhos foram para seus pulsos, os causadores de todo aquele sangue.

Eu olhei sua face, em negação com a cena a minha frente. Sua feição era de dar dó, fora a dor que atingiu meu peito ao vê-la naquele estado.

Eu me aproximei em passos lentos, em negação. Meus olhos se encheram d'água enquanto via todo aquele sangue, que havia se tornado uma poça ao seu redor.

— Sn...– murmurei chamando-a com a voz embargada.

Ela me fitou, em silêncio. Seu nariz, lábios e queixo também ensanguentados, era uma cena de doer o coração.

Um nó se formou em minha garganta, me fazendo engolir seco enquanto sentia meus olhos se encherem ainda mais de lágrimas.

Eu me ajoelhei ao seu lado, peguei na barra de minha camisa social branca e limpei sua face ensanguentada delicadamente.

Uma Esposa Para Um Mafioso Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora