Uma Esposa Para Um Mafioso Jeon Jungkook

17

Eu sai daquele estacionamento aos prantos, quanta humilhação eu sofri em dois dias seguidos por causa dessa mulher.

— Eu preciso de uma esposa! E, quero que você seja "oficialmente" mãe da Yejin! E em troca, quero te ajudar!

— Como eu falei, minha família é da primeira categoria, a da madame Lee é em segunda!

— Irei te ajudar a vingar-se de todos os que te humilharam! Todos que ousaram fazer aquelas coisas com você! Você terá direito a ter todo o poder, status e riqueza em suas mãos para se vingar de todos que pisaram em você um dia!

A voz com as memórias da noite anterior invadiram minha mente. Me deixando pensativa sobre sua proposta.

Eu iria me vingar. Irei fazer ela me pagar por cada humilhação que me fez passar, nem que isso custe minha liberdade!

Eu saí correndo até um táxi, após conseguir achar um, fui direto para a empresa do Jungkook, onde eu acredito que ele esteja.

Ao chegar, logo encontrei com Nayeon, que me permitiu minha entrada para ir a sala do homem. Ao chegar, bati na porta do mesmo, e logo escuto um entre.

— Nayeon, poderia buscar a encomenda na recepção? – Jungkook pediu, estava concentrado nas papeladas em cima de sua mesa.

— Você... – indaguei, com a voz embargada.

Ele ergueu seu olhar, surpreso com minha aparição repentina.

— Sn?! – exclamou, surpreso.

— Você...pode mesmo me ajudar a vingar? – perguntei, fitando seus olhos.

Ou tentei, meus olhos estavam embaçados por conta das lágrimas. E pra piorar, estava sem os meus óculos, já que aquela mulher havia o quebrado passando por cima dele.

— Eu sempre cumpro com minha palavra! – me respondeu, largando seus papéis sob a mesa.

Eu me aproximei do mesmo, olhando fixamente para o seus olhos. Parei em frente a sua mesa, ainda de pé.

— Eu quero me casar com você! Quero ter poder em mãos para acabar com todos os que me humilharam um dia!! – afirmei. Meus olhos estavam cheios dágua, mas me segurei para não solta-las em sua frente.

— Então se case comigo! Tenha todo o poder que quiser para acabar com todos esses desgraçados! Faça da vida deles um verdadeiro inferno! – um sorrisinho perverso se formou em seus lábios.

— Você!...me ajudaria? – perguntei, o fitando. Seu sorrisinho aumentou.

— É claro. É lógico que ajudarei e protegerei minha mulher!! – afirmou. Sua fala me causou um frio na barriga, mas ignorei.

— Então prepare esse casamento o mais rápido possível, e se torne o meu homem!! – ordenei. Ele tentou conter, mas seu sorriso aumentou.

Ele se levantou de sua cadeira e se aproximou, sem tirar seus olhos dos meus. Parou em minha frente.

— Me diga, minha mulher, o que aconteceu para você mudar de idéia tão rápida? – perguntou, me observando.

— O de sempre! Fui humilhada e pisoteada pela madame! – expliquei, sem mentir.

— Pisoteada? – perguntou, unindo suas sobrancelhas.

— Sim. Ela pisou com o salto em minha cara e me humilhou com palavras duras de se ouvir!...– tornei a confessar.

Ele mordiscou suas bochechas, parecia raivoso. Ele fechou seu punho, o apertando com força.

— Ela fez isso com você? – perguntou, ríspido.