O caminho foi um completo silêncio, então decidi quebra-lo.
— A criança que você será babá é minha filha de 4 anos. – indaguei iniciando, ela me olhou atenta.– você dará mais atenção a ela quando eu estiver ausente! – continuei.– você poderá começar amanhã. Arrume suas malas que amanhã um carro virá te buscar! – afirmei, por fim.
— Tá brincando, né?! – a olhei de relance, desentendido com sua fala.
Ela fez uma cara de choro engraçada, logo batendo os pés e bagunçando os cabelos. Ela realmente era louca!
— Você me fala isso só depois de eu ter limpado toda aquela casa imunda?! Mas principalmente, depois de eu ter matado cinco baratas, duas aranhas e um escorpião e surtado horrores?! – ela me olhou, chorosa e incrédula.
— Por um acaso eu sou adivinha agora é?! – a respondi, curto e grosso.
— Não. Mas podia ter agendado essa reunião pra mais cedo! – encostou no banco do carro, suspirando.– tô destruída por ter limpado aquela casa que parecia mais um chiqueiro do que uma casa! – resmungou.
— Se estiver achando tão ruim assim, é só não ir trabalhar! – exclamei, simplista.
— Não! – afirmou me olhando.– eu preciso desse emprego! – tornou a afirmar, voltando a encostar novamente no banco.
— Então não reclame tanto! - a repreendi.
A olhei de soslaio, ela fazia careta engraçada enquanto murmurava algo indecifrável, eu neguei a julgando pelo olhar. Ela era completamente louca!
[...]
— É nessa favela que você mora? – perguntei olhando ao redor, ou melhor, julgando.
— Não fala assim, seu engomadinho de condomínio! – retrucou, me repreendendo.
Eu suspirei revirando os olhos em negação. Tornei a olhar ao redor mas parei meu olhar na garota, que me olhava com uma cara nada boa, quase que um olhar mortal.
Eu funguei afrouxando minha gravata, logo raspando a garganta com uma tosse forçada.
— Esteja pronta às oito da manhã. Um carro preto estará parado aqui em frente! – iniciei a conversa, mudando o rumo.
— Sim, senhor! – assentiu levando a mão até a maçaneta e se virando.
— Ah!...– indaguei, fazendo ela parar e se virar para me olhar.– quando você sair, por favor, feche a porta rápido. Não estou afim de ser assaltado! - exclamei por fim.
Ela me encarou, mas logo desviou o olhar para o painel do carro e mordiscou as bochechas, podia jurar que ela estava com ódio.
Ela forçou um sorriso e assentiu abrindo a porta com a maior brutalidade e a fechando na mesma intensidade.
Eu mais que depressa saí dali, ela se curvou após eu sair e eu podia jurar quesentia um olhar mortal sob meu carro. Sinto muito se ela ficou magoada, mas apenas falei verdades.
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Uma Esposa Para Um Mafioso Jeon Jungkook
RomanceJungkook perdeu sua amada em um tiroteio por assassinato, sendo obrigado a assumir a máfia do seu pai. A única coisa boa que restou foi sua filha; que ele ama mais do que tudo. Acabou por se tornar um homem frio, impaciente e rude com todos, menos c...