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Eu fiquei em silêncio, levando minha mão até minha boca. Ele tinha razão. Ao chegar em frente a porta do meu quarto, ele me colocou no chão.

— Nos despedimos aqui! – afirmou.

— Bom...tchau. Tenha uma boa noite, ou o que sobrou dela! – desejei, abrindo um sorriso.

Eu me virei e tentei abrir a porta de tudo que era jeito, mas ela não queria abrir. Minha visão estava embaçada pois estava sem meus óculos e bêbada, e a claridade não ajudava muito.

— Por que essa porcaria de porta não quer abrir?! - resmunguei em um murmuro, já irritada.

Foi então, que senti duas mãos em meu ombro me arrastando para a direita, onde finalmente consegui abrir a porta. Percebi que o que eu tentava abrir era a parede do meu quarto.

— Por que bebeu se era tão fraca? – perguntou em um resmungo, me guiando em direção a minha cama; para não ter risco de alguma coisa acontecer no meio do caminho e acordar Yejin.

— Porque me deu vontade! – o respondi me virando pra ele.

— Acha que tem alguma vontade aqui é?! Aquela bebida era minha! – me repreendeu.

Eu sorri, apoiando minhas duas mãos em seu peitoral e dando leves batidinhas.

— Sinto muito se não me impediu de bebe-la! – retruquei. Amava irrita-lo.

Ele segurou em meus pulsos, tirando minhas mãos do seu peitoral e se sentando em minha cama de casal.

— É desse jeito que quer ser a mãe da Yejin? Sendo esse exemplo de mãe? – perguntou, apoiando suas mãos na cama. Se "deitando" levemente.

Não vou mentir, daquele jeito ele ficava sexy, mais ainda com o seu roupão aberto em seu peitoral nu.

— Quem é você pra falar de mim?! – retruquei.

— Alguém muito melhor que você! – rebateu, com um jeitinho de soberba.

Eu odiava quando alguém ficava com ar de superioridade só porque é rico. Amanhã eu com certeza me arrependeria e muito do que iria fazer, mas que se foda.

Eu me aproximei do mesmo, que permanecia sentado em minha cama. Ao estar próxima o bastante, depositei uma bofetada em sua bochecha, o pegando totalmente de surpreso.

— Não julgue ninguém pela aparência! Só porque você tem mais dinheiro que muitos não quer dizer que você é melhor que ninguém! – o repreendi.

Ele sorriu, certamente incrédulo com o que eu havia feito. Ele se levantou da cama, mas por medo, tratei de empurra-lo de volta, mas, ele acabou me puxando junto com ele. Me fazendo sentar em seu colo.

— Você sabe quem eu sou?! – iniciou, seu tom parecia irritado.

Eu ia tentar sair de cima dele mas ele me impediu, segurando em minha cintura com força e me trazendo para mais perto. Eu fiquei totalmente surpresa com sua ação repentina. Ele levou sua mão tatuada até meu pescoço e se aproximou, ainda fitando meus olhos.

— Não se meta no meu caminho! – ordenou, sério.

— Ou se não o que? – retruquei.

— Ou se não se considere uma pessoa morta! – confessou, ríspido.

Se ele acha que aquele papinho furado dele ia me fazer sentir medo, ele estava muito era enganado.

Se ele acha que é o dominador aqui e eu serei sua submissa, ele está completamente enganado.

Levei minhas mãos até seu peitoral e o empurrei, fazendo ele se deitar na cama e me olhar, surpreso. Eu me aproximei mais do mesmo, sem querer acabei roçando minha parte intima na sua, mas ignorei me aproximando mais do mesmo. Apoie uma mão no colchão e a outra levei até seu pescoço.

— Então terá que me matar! – afirmei em um murmuro, fitando seus olhos.– mas sei que não seria louco de fazer isso! – continuei, abrindo um sorrisinho debochado.

Eu ia sair de cima dele mas sou surpreendida por ele agarrando em minha nuca, logo, atacando meus lábios. Fui pega totalmente de surpresa, mas no impulso, acabei por ceder.

Ele me beijava ferozmente, deslizava suas mãos por todas as curvas do meu corpo, sempre tentando me trazer para mais perto de si.

Com sua mão em minha nuca, ele puxava meus cabelos. Eu por outro lado arranhava suas costas e rebolava disfarçadamente conforme ele trazia meu corpo para perto de si.

Nossas línguas dançavam como uma valsa, disputando por lugar. Nosso beijo havia encaixado.

A falta de ar se fez presente, nos obrigando a se separar do beijo e colar nossas testas. Respira- vamos ofegantes, sentindo o hálito de uisque um do outro.

Ele deslizou sua mão da minha nuca até o meu pescoço, o apertando sem ser desconfortante.

— Você não sabe das minhas capacidades, baby! – murmurou гouco, ofegante.

No impulso, eu mordisquei meus lábios que certamente estavam avermelhados. Sou surpreendida com um tapa fraco em meu rosto, mas ao invés de sentir desconforto, eu gostei, me fazendo morder ainda mais meus lábios na tentativa falha de conter um gemido manhoso que me escapara.

Ele se sentou sob a cama, e com suas mãos, ele agarrou na beirada dos meus shorts que estavam na popa da minha bunda e me puxou, me trazendo para mais perto de si.

— Então...não me provoque! – continuou, por fim.

Ele se aproximou depositando um selar demorado na bochecha que ele havia me dado o tapa.

Se recompôs e voltou a me olhar, eu ataquei seus lábios. Ele retribuiu, voltando a toda aquela pegação de antes. Mas dessa vez, com mais intensidade.

Ele apertava minhas nádegas me trazendo para perto de si, e eu rebolava em seu membro descaradamente. Arranhava suas costas e puxava os cabelos de sua nuca, isso quando não me pegava passando a mão por seu abdômen totalmente definido e sarado.

Infelizmente a falta de ar se fez novamente presente, nos obrigando a separar. Após recuperarmos o fôlego, eu o olhei, ele fez o mesmo.

Para a sua surpresa, depositei um tapa na mesma intensidade que o seu em sua outra face, em seguida me aproximei do mesmo.

— Acha que é o único aqui?! – murmurei, me referindo a "loucura".

Ele me olhou, passando a língua úmida em seus lábios finos. Logo, um sorrisinho se formou em seus lábios.

Eu saí de cima do homem, me deitando ao seu lado sob a cama. Sou surpreendida com ele subindo em cima de mim e me fitando.

Ele deslizou sua mão por minha coxa e foi deslizando-a até a minha barriga, passando-a entre meus seios e por fim parando em meu pescoço.

Ele se aproximou, se encaixando no meio das minhas pernas e apoiando sua mão livre na cama.

Ele depositou um selar demorado em meus lábios, no qual eu retribuí. Mas, logo foi descendo os selares para o meu pescoço, seus selares logo se transformaram em mordidas. Me causando arrepios e excitação.

Eu arfei mordiscando os lábios com força. Ele começou a descer os selares com mordidas para o meu tórax, e após chegar no centro dos meus seios, ele parou, erguendo seu olhar para para mim.

E então se aproximou, dessa vez depositando outro tapa levemente mais forte que o outro, mas que por incrível que pareça, foi mais excitando que o anterior.

— Será divertido jogar esse jogo com você! – murmurou com a voz rouca e divertida. Mantinha um sorrisinho nos lábios.

Antes de se afastar por completo, ele depositou um selar molhado no centro dos meus seios, que me causou arrepios. Então, ele se afastou e saiu do quarto, fechando a porta e me deixando sozinha.

Uma Esposa Para Um Mafioso Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora