Uma Esposa Para Um Mafioso Jeon Jungkook

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Já era noite, como Jungkook havia me pedido para encontrá-lo as dez, já que é o horário que Yejin já está dormindo. Assim eu fiz.

Como certamente só seria um jantar e logo logo eu iria voltar a dormir, então resolvi soltar meus longos cabelos e tirei meus óculos, o colocando na cabeceira da cama. Eu conseguia enxergar sem ele de boa, mas era estranho.

Estava de camisola preta de seda, que mais parecia um vestido curto e um pouco justo. Em meus pés tinham pantufas simples da cor cinza. Passei um perfume fraco para não ir fedendo a sabonete e sai do quarto, indo até o local onde ele havia falado.

Após chegar, o encontrei sentado ainda vestido de terno, olhava em seu relógio, impaciente. Encontrei a mesa que havia ali farta de comida, o que estranhei. Nunca jantei com ele, já que quase não nos encontramos durante essa semana.

Após perceber minha presença, pude sentir seu olhar percorrer pelo meu corpo de cima a baixo, o que me fez corar. Tentei ser firme, não podia me deixar se levar por ele.

— Atrasada. – indagou, me repreendendo.

— São dez e oito! – retruquei.

— Eu falei as dez, não as deze oito! – rebateu, implicando.

Eu bufei, me sentando na cadeira a sua frente.

— Por que fez esse jantar todo? – perguntei.

— Não foi eu quem fiz, mas sim os cozinheiros! – implicou, me irritando.– mas, sente-se e coma, temos assuntos importantes a tratar!

— Vai me envenenar? – perguntei, arqueando uma das sobrancelhas. – ou melhor... Vai me fazer ter uma última refeição decente, e depois me demitir? – continuei, o fitando.

Ele fingiu uma cara de ofendido.

— Como pôde pensar isso de mim, senhorita Sn?! – fingiu estar triste.– desse jeito me ofende!

— E acha que eu me importo?! – retruquei. Fazendo ele me lançar um olhar afiado, mas ignorei.

Eu revirei os olhos em negação, ele era tão irritante.

Meus olhos baixaram para a mesa, como estava faminta, eu que não ia perder esse banquete todo só por causa desse idiota.

Comecei a preparar meu prato com algumas das minhas comidas favoritas. Enquanto eu comia, ele degustava do seu vinho tinto, rico é tão estranho, tem uma mesa farta de comida mas preferem comer tão pouquinho ou ficar só na bebida. Ele era um bom exemplo disso. No seu prato tinha um filé mignon mal passado, mas nem sequer tocou nele ainda. Após terminar e me encher, ele me ofereceu um pouco de vinho

— Não me dou muito bem com bebida alcoólica! – respondi, negando.

— Ah deixe disso. Semana passada você só ficou bêbada porque bebeu meia garrafa de whisky fortíssimo! – explicou.– Vinho não é tão forte. – continuou, insistindo.

Ainda hesitante, eu acabei cedendo. Só nessa brincadeira bebi meia garrafa de vinho, mas por um milagre ainda estava sã. Ou achava que estava.

— Por que me chamou pra jantar com você? – perguntei, dando mais um gole do vinho da taça de vidro.

— Gostaria...de se vingar? – perguntou. Eu juntei minhas sobrancelhas.

— Do que está falando? – perguntei, colocando a taça em cima da mesa.

— Fiquei sabendo sobre o ocorrido de hoje a tarde! – explicou, juntando suas mãos sob a mesa.

— Até entre os ricos as fofocas rolam rápido!...– murmurei deboche com irritada, dando mais um gole do vinho.