Capítulo 35: Elevador

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Sn- Já está escurecendo Beomgyu! Onde nós vamos?

B- Vou te levar em um riacho que tem fora de Londres. 

Sn- Você tá falando sério? Beomgyu, está fazendo dez graus hoje, você tá ficando louco?

Seguro mais firme em sua cintura quando vejo que entramos em uma rodovia movimentada, saindo da cidade.

De moto, tudo parece mais frio. 





Sn- Sabe domingo?

B- Sim. - ele ri. - Como posso esquecer. Vai fazer um ano que conheci o amor da minha vida!

Sn- Não seja idiota. Não sou o amor da sua vida.

B- Verdade... É eu que sou o seu amor. 

Coro. Não que seja mentira, mas também não é verdade. Na real eu não faço ideia. É bem confuso entender a situação que acabou de ocorrer entre mim e Beomgyu, extremamente confuso.

Sn- Você é tão previsível. - resmungo.

Agora, Beomgyu sai da rodoviária e entra em uma estrada no meio de pinheiros gigantescos. Percebo que já estávamos fora da cidade já fazia alguns minutos.

B- Chegamos!

Tiro o capacete e desço da moto. Andamos um pouco até pararmos de frente pro riacho. As árvores cobriam em volta e havia um assoalho de madeira bem pequeno mais para a direita. Por conta da ausência da luz solar, quase que não da para enxergar muita coisa, mas por certeza, eu consigo ouvir muito bem o riacho descendo vagarosamente, até mesmo algumas gotas respingam em minha roupa quando a água bate sobre as pedras. 

Sn- Não dá pra enxergar muita coisa aqui.



B- Eu consigo resolver isso. - Beomgyu tira da moto duas lanternas grandes e coloca sobre o hall ,a potência das luzes é incrivelmente forte. 

Sn- Beomgyu, o que vamos fazer aqui à essa hora? - me revolto e cruzo meus braços. Não há o mínimo sentido em estar em um lugar deserto à essa hora. A não ser que.... Não, posso ter ideia de que está muito frio para fazer indecências, ainda mais em um lugar tão inapropriado. - Eu espero que não esteja planejando nada perverso.

B- Não! Meu Deus Sn Choi!

Sn- Oi? Sn Choi?

B- Aqui no ocidente a gente fica com o sobrenome em segundo lugar, senhorita Choi. - Beomgyu beija minha mão.

Sn- Eu sei. Mas não há motivos para que você me chame pelo sobrenome. - me sento sobre o hall e tiro meus sapatos. 

Ouso tocar meus pés na água congelante, meu corpo inteiro entra em choque por alguns segundos, mas me acostumo rápido. Sempre gostei do frio.

B- Aí! Tá gelado. - ele reclama.

Sn- Ninguém mandou você colocar o pé na água também. 

B- Sabe, as vezes eu penso que a sua delicadeza ficou no útero da tua mãe. Só veio grosseria com você, credo!

Sn- Mas oras!- acerto um tapa em suas costas. - Desde quando você se acha no direito de ficar reclamando de mim?

B- Desde que eu te conheci. Boba!- ele chega o rosto perto do meu. Torno a me enrubescer. - Você não me disse.... Se vai deixar eu tentar novamente.

Sn- Deixar o que exatamente?

B- Fazer isso daqui, ó!- ele rouba um beijo meu.

Reviro meus olhos e contento em não sorrir. É bom que eu não transpareça meus sentimentos, até que eles estejam totalmente em seus exatos lugares. No momento eu me sinto mais que perdida, e não sei como descrever o que sinto.

That typical bad boy (IMAGINE CHOI BEOMGYU)Onde histórias criam vida. Descubra agora