That typical bad boy (IMAGINE CHOI BEOMGYU)

Capítulo 42: Na casa de Beomgyu

No momento estou na sala, esperando por Beomgyu. Acabo de sair de um banho, consequentemente ainda estou usando um roupão, já que o maravilhoso do Beomgyu não me entregou alguma roupa ainda. Mas não chego a dar muita importância, já que o pano em questão é bastante macio.

Olho em volta, com um pouco de tédio. Percebo que o lugar é totalmente decorado, de um modo contemporâneo, o que não chega a ser muito a cara de Beomgyu, já que ele tem um estilo bastante jovial, diferente da casa, que remete uma mensagem de um adulto sozinho que gosta de música clássica. Os principais tons presentes na decoração em todo são vários tons de cinza, branco, preto. As luzes variam entre branco e amareladas. O assoalho é amadeirado, o que deixa a aparência menos padronizada.

Todos esses pequenos ou grandes detalhes deixam a remeter na linha contrária do que conheço de Beomgyu. Essa casa com certeza não era dele originalmente.

Beomgyu- O que faz aqui na sala sozinha, meu amor?- sinto seu calor em meu pescoço.

Sn- Beomgyu... De quem é essa casa?- viro para ele, e sei que por sua reação surpresa, eu estou certa.

Beomgyu- Você é tão... Impressionante!- um sorriso meigo aparece. Agora percebo que ele também está usando um roupão, como eu. - Essa casa, na verdade, era pertencente à... Minha mãe.

Desmancho qualquer expressão que eu estivesse transparecendo ao ouvir tais palavras. De repente me sinto a pessoa mais mal-educada do mundo por fazer uma pergunta tão indelicada.

Sn- Oh céus, me desculpa Gyu! Eu não fazia ideia. - afundo meu rosto sobre alguma almofada aleatória do sofá.

Beomgyu- Para de ser boba. Eu não me importo com isso. Eu só fico impressionado que você consegue perceber que essa casa originalmente nem minha era.

Sn- Lógico né, uma decoração dessa não é sua casa. Tenho certeza que você só teria uma mesa e um fogão. Nem geladeira você se daria ao trabalho de ter, com certeza ia deixar a comida perder. Isso se você comprasse alguma.- rimos juntos.

Me levanto e vou para cozinha, pegar um copo d'água.

Alguns minutos depois eu e Beomgyu já estávamos deitados sobre o sofá, consequentemente cansados de fazer absolutamente nada.

Sn- Soube que os meninos estão por vir, né?- comento, olhando para o teto. A sensação de alegria com essa notícia toma conta de mim.

Beomgyu- Simmm!! Aliás, eu estou tão animado, eu não vejo eles faz praticamente um ano. Eu nunca fiquei tanto tempo longe deles, isso me deixou muito triste.

Sn- Imagino...- penso no quão doloroso deve ter sido para ele, já que sua vida inteira foi ao lado dos meninos. - Nunca conversamos exatamente sobre a distância… Podemos conversar sobre isso agora.

Beomgyu- Você com vontade de falar do passado? Essa é nova pra mim. - ouço uma risada nasal vindo da parte dele.

Sn- Posso desistir agora mesmo sobre isso! Oras!

beomgyu- Nãoooo!!! Eu estou apenas brincando- sou apertada pelos seus braços rígidos.- o que exatamente você gostaria que eu te contasse?

Penso de forma decisiva. Gostaria de saber como Beomgyu reagiu quando chegou em Londres. De todas as formas possíveis, já que fiquei o ano passado inteiro com essa ideia em pensamento. Foram longos meses de solidão, não deixo de esconder mais isso, contudo, apenas deixo que o meu próprio eu siga em frente com tais sensações dolorosas. Ou seja, pode não ser tão injusto eu querer saber sobre ele nesse longo período distantes um do outro.