Coronel 🍾
Ela tava de mini saia. Minha perdição. Ela sentou praticamente de frente pra mim, eu só tava de um lado e ela de outro. Encarei mermo, uma mina gostosa dessa? Paro de olhar nunca, se deixar. A tal Valéria tava de um lado.
Dei um gole na cerveja e não desviei o olhar por nada, mina precisava de hidratação urgente, de tanto que sequei ela. R10 me falou que ia dar um rolé, mas a Valéria também saiu de perto da Thais, comentando algo com ela. Dois safado.
Levantei jogando minha latinha na lixeira e dei a volta na multidão, parando do lado da pretinha. Estendi minha mão, ela olhou, se levantou e me deu um beijo na bochecha. Mais atitude que eu, truta.
Thais:Eai, como tá?
Coronel:Suave e tu? –Ela respondeu que também e me sentei do lado dela. Puxei o baseado do bolso, acendi, traguei e passei pra ela soltando a fumaça.
Tava tocando ferrugem e ela cantarolava a música baixinho. Nem conhecia a garota direito, mas já me perdi nela e só me encontro de novo se eu casar com ela. Ela estendeu o bem bolado pra mim de novo e eu levei o cigarro pra boca. Senti o olhar dela sobre mim e a olhei de volta.
Coronel:Tu tá muito gostosa, puta que pariu. –Passei o baseado e ela riu tragando, e em seguida soltou a fumaça pro ar. Thais me passou de novo e nós dividiu ali, namoralzinha. Nunca fui de dividir minha maconha, pra mim tinha que ser só meu, mas com ela já tava sendo diferente.
O perfume dela exalava, era diferente do de ontem, um bagulho mais suave e misturava com o cheiro da maconha. Se eu pudesse ficava aqui pra sempre, tudo que tem ela fica bom, carai.
Thais:Você tá lindinho. Fica mais quando tira o boné. –Tirou da minha cabeça e colocou em cima das pernas dela. –Agora tá mil vezes melhor, mais gato.
Coronel:Toma. –Entreguei o baseado na mão da garota e ela tragou. Garota jogou a pontinha do cigarro fora e passou a língua pelos lábios, molhando eles.
Meu pau deu sinal de vida, duro feito pedra dentro da bermuda e eu vi ela abaixar o olhar. Thais é maior safada, vê a situação do cara e finge não vê, santinha do pau oco. Ela se fez de inocente e virou o rosto, olhando pro povo dançando. Olhei pro mermo rumo que ela e vi o R10 e a amiga dela se pegando.
Coronel:Tua amiga é a maior safada, igual tu!
Thais:Calado. –Falou rindo e puxou o celular tirando uma foto da tal amiga. –Impossível de negar aquela mulher, uma deusa.
Ela me olhou e nós ficou numa troca de olhar maneira. Queria agarrar essa gostosa aqui mermo, ia soltar essa porra nunca mais e olhe lá. Ela sorriu de canto e colocou a mão na minha nuca passando as unhas ali, arranhando tudo.
Fechei meus olhos arfando e joguei a cabeça pra trás, ouvindo ela rir. Maior pilantra, tô aqui quase me ajoelhando e implorando só um beijo e ela fazendo tortura comigo. Quando eu pegar, vou descontar.
Thais:Fraquinho. –Falou no meu ouvido e beijou o meu pescoço, subindo pro meu rosto. Senti ela beijar meu rosto inteiro, menos a minha boca.
Garota roçou os lábios nos meus, deixando um selinho ali e virando o rosto. Joguei minha cabeça pra trás e neguei. Ouvi a risada dela, desci meu olhar e ela tava me olhando com um sorriso safado no rosto. Maior cachorra, me paga.
Coronel:Quando eu te pegar, eu desconto, morô? –Ela pareceu duvidar e eu nem rendi papo. Pedi uma cerveja e trouxeram, se ela não mata o meu desejo, a cerveja mata a minha sede.
Tava me sentindo incomodado com o bagulho no meio da minhas pernas, viado. Negócio tava quase explodindo. Acendi mais um verde pra relaxar, mas nem adiantou e eu vi a Karla. Queria não, tá ligado? Queria mermo era a Thais, mas bater uma nem dá.
Coronel:Vou colar ali, depois nós se tromba. –Avisei desviando o olhar da Karla e a Thais assentiu pegando o cigarro da minha mão.
Thais:Tá bom, lindinho. –Acenei com a cabeça, ajeitei o short e arrastei a Karla pra um beco.
Ela nem negou, nunca nega. Mas papo que nem ela me fazia gozar, puta merda! Mandei ela ralar, dei cinquenta só por não ter feito o trabalho completo e voltei pra onde a Thais tava. Ela continuava lá cantando e bebendo, me sentei do lado e ela franziu o cenho.
Thais:Nem pra ela arrumar o cabelo, que safada em. –Olhou pra Karla e eu sorri olhando pro chão. –Que foi?
Coronel:Falei nada, viado. –Mina me olhou com cara feia e eu ajeitei o short de novo, pra ver se ficava mais confortável, só que nem ficava. Ouvi a risada dela. –Tomar no cu tu não quer, né?
Thais:Dói. –Torci o nariz e passei a mão pelo rosto, suando frio. –Tá nervoso em, amigo. –Mandei dedo e bebi um gole da cerveja dela. Tava um bagulho difícil po, nada me relaxava.
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Oi maravilhosas (os)! Hoje tenho exame de vista, então o efeito do colírio demora para passar e não enxergarei bem, por isso estou postando agora pra vocês! O beijo do Rodrigo e da Thais está próximo em 👀
Amanhã lanço uma maratona de 3 capítulos pra vocês!
