[LIVRO 1]
Melione era muito mais que uma simples nação isolada de um mundo que já sofrera guerras e destruições há séculos atrás. Melione carregava uma história, um legado, seis famílias e seus pequenos reinos que sacrificaram tudo o que tinham para...
➙ Para mais atualizações rápidas como essa, eu só peço por mais engajamento na fic kkk sempre falo que ajuda ARCANE a chegar em mais pessoas e eu vou ficar muito feliz se comentarem mais nos capítulos. E para as pessoas que não costumam a deixar o voto por conta dos anúncios do wattpad, é só ligar a internet rapidinho, deixar o voto e desligar a internet. Isso ajuda demais e me faz ver que tem gente gostando de Arcane.
➙ Obrigada, era só isso kkk aproveitem a leitura!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acordei com o som de portas sendo abertas e água sendo despejada sobre a banheira no cômodo compartilhado com o quarto onde estava.
Me levantei em um breve sobressalto, sentindo uma tontura tomar conta de mim quando a luz forte do dia invadiu meus olhos graças aos flashs de luz que entravam pela janela. Visualizei um vulto dentro do cômodo de banho e fiquei alerta, procurando por alguma coisa que eu poderia usar para me defender caso fosse necessário. Encontrei um candelabro que julguei ser pesado o suficiente para abrir a cabeça de alguém e fiz pouco barulho quando meus pés tocaram o chão e deram passos silenciosos em direção ao cômodo.
Controlei a minha respiração e apertei o candelabro em minhas mãos para ter mais firmeza, caso atacasse o indivíduo, até que ele finalmente surgiu na minha frente e em um susto, gritamos em uníssono.
— Calia! — Jungwon levou a mão ao peito, como se estivesse tendo algum tipo de parada cardíaca. — Você quer me matar?
— O que está fazendo no meu quarto? — abaixei o objeto em minhas mãos.
— Checando se você não está morta e cuidando do seu banho — ele apontou para a banheira no cômodo de banho, esse que tinha exatamente o mesmo design do lugar onde eu estava na noite anterior.
— Por que está fazendo isso?
— Porque aparentemente, além de Vossa Alteza, eu sou a única pessoa nesse castelo inteiro que não tem nenhuma intenção de te matar — explicou ele, então olhou para o candelabro em minhas mãos. — Você ia me acertar com isso?
— Não me culpe, sabe quantas vezes eu quase fui morta por estranhos e pessoas de confiança na última semana?
O Yang relaxou os ombros e assentiu, concordando com a minha fala levemente problemática. Talvez ele estivesse com pena já que a sorte não está ao meu favor.
— Onde Heeseung está? — perguntei, ao recordar que, na verdade, este não é o meu quarto.
Senti um frio na barriga junto as memórias da noite passada, de como tudo acabou. Do príncipe me levando para a cama e ficando ao meu lado, deixando que eu deitasse minha cabeça em seu peito e me fazendo dormir em um piscar de olhos. É tudo que eu me lembro e sei perfeitamente bem que não era imaginação.
— Calia, você está com dor de barriga? — perguntou Jungwon.
— Não — engoli seco.
— Parece que está — ele foi até a banheira e abaixou uma das alavancas quando percebeu que a água já tinha a preenchido. — O que acha de um banho quente? Pode ser bem relaxante depois de uma noite estressante.