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Drugs and Money (26)

♡ POV Jimin

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Nunca me senti tão desesperado quanto quando cheguei no cemitério. Eu vi Jeongyeon mais de uma vez e ainda vi Yoongi. Foi algo que me deixou desesperado em tão pouco tempo. A chegada no hospital me envergonhou, me sinto mal em saber que não foi Jeongyeon de verdade, pareceu tão real, é como se eu tivesse sido traído pelo meu cérebro. E sei que embora tenha pedido para o médico não entrar em detalhes com Yoongi, devo falar. Ele precisa saber.

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- Eu prefiro ter certeza antes... - faz umas duas horas que Yoongi está comigo na observação. Estamos falando sobre a apresentação pra nos distrairmos, mas ele acabou de trazer o acidente com Yoobin a tona.

Eu tenho uma pista boa de quem é, mas não sei se devo dizer. Talvez eu devesse ter me calado, mas na hora que meu cérebro me mostrou imagens que não lembrava, não consegui disfarçar.

- Por que não pode pelo menos me dar uma dica? - ele está sentado ao meu lado, muito perto. Seu rosto tem uma expressão de preocupação com um pouco de esperança. Imagino o quanto Yoongi quer entender o que realmente aconteceu, e claramente não quer pensar em mim como a principal causa.

- Porquê não quero acusar ninguém em vão. - digo com sinceridade. Não quero que ele faça nada depois de saber a resposta.
- Alguém sabe que estamos aqui? - desvio do assunto, não só porque quero saber mas porquê preciso tirá-lo do foco.

- Não, ninguém. Mas Jungkook e Soobin sabem que estamos juntos. O Hoseok ficou muito assustado ao entrar no camarim, mas ele deve nos dar cobertura. - Yoongi explica. Imagino que Hoseok não esperava encontrar um local com sangue meu, fora aquela bagunça toda.

- Vou tentar acalma-lo quando voltar. E minha avó também, caso ela tenha visto. Espero que não... - murmuro sem graça. Espero que ninguém tenha visto, mas dando em conta como o Hoseok é popular não me surpreenderia, mesmo que Yoongi tenha me dito com palavras tão seguras que Hoseok vai manter em segredo.

- Jimin, eu sei que estava errado em culpar você pela Yoobin. Eu peço desculpas sinceras, eu fui muito duro com você e não consegui confiar nas suas palavras porquê fiquei cego de raiva... - ele me olha e desvia ao mesmo tempo, está tão lindo, mesmo todo bagunçado.
- Espero que me perdoe, eu devia ter acreditado em suas palavras já que sinto algo inexplicável por você. Sei que deve entender meus porquês, mas mesmo assim... - ele nega olhando para o chão e seus olhos se encontram com os meus.
- Minhas mais sinceras desculpas, de coração.

- Eu gostaria de mandar você se ferrar. Mas eu só agradeço que você tenha me dado seu voto de confiança.

- Você o merece mais que ninguém, eu quem demorei pra entender isso. - ele sorri um pouco enquanto olha em meus olhos. Me sinto feliz agora, como se nada mais importasse.

- Como você me achou? É algo que queria saber! - digo rindo. Ele coça a cabeça sem graça e sorri levemente.

- Eu liguei para o Yongbok e perguntei da lápide do seu pai. - começo a rir, imagino a mente do Yongbok com milhares de coisas se passando.

- Ele deve estar super preocupado. - digo pensativo, conheço bem meu irmão.

- Ah, eu disse a ele que o que quer que aconteça a você, só você pode contar a ele. - ele dá de ombros enquanto sorri.

- Obrigado. Espero que isso dê um tempo na curiosidade dele.

- Acho que sim! - ele concorda comigo.
- Agora, a pergunta que não quer calar. Se aquela lápide não era do seu pai, o que você fazia lá? Era a lápide de outra pessoa que você conhecia? - ele faz as perguntas de maneira calma e bem lentamente, como se quisesse evitar me deixar chateado.