Um amigo de merda

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estou caindo de sono e com enxaqueca, então não tenho mto o que falar. Só queria avisar que eu e a sahh estamos respondendo os comentários de vcs aos poucos (devem ter mais de 100 acumulados, nos perdoem, vida de universitário e estagiário é corrida pra um caralho 😭) e outra coisa que eu ia falar no cap passado, mas esqueci: alguém comentou sobre o nome do deku estar escrito errado em alguns parágrafos, e só quero deixar avisado que "Izuko" com "o" é uma grafia intencional, pois é como a Jirou chama o Deku nesta fic huahauhau tudo sob controle. 

***

O passeio com Ochaco ocorreu mais cedo que o previsto. Eram mais ou menos sete da manhã quando Izuku atendeu às batidas atípicas à sua porta e deu de cara com a garota.

— Bom dia, Izuku! — disse Ochaco com um sorrisão. — Sei que deveríamos nos encontrar depois das aulas, mas lembrei que já tinha compromisso com as meninas, então... que tal um café da manhã?

Izuku passou aproximadamente trinta segundos olhando para o lindo rosto de Ochaco enquanto pensava no seu próprio, sonolento e amassado, isso sem contar o pijama e as pantufas de vaquinha que vestia.

Constrangido, ele a convidou para entrar, deixou-a na sala, desapareceu no andar de cima, usou o banheiro, escovou os dentes e lutou para entrar na calça branca nova e no moletom preto. Calçou seu All Star e desceu, mas teve de se desculpar pois se esqueceu da mochila e voltou ao quarto correndo para pegá-la.

— Podemos ir agora — disse arfante, e Ochaco sorriu.

— Ok.

Em frente à casa estava estacionado o carro de Ochaco cujo modelo Izuku não reconheceu — na verdade poucos eram os que ele reconhecia —, e após ele tomar o banco de passageiro Ochaco os levou a uma padaria que segundo ela era a melhor da cidade. Lá, acomodaram-se e conversaram enquanto esperavam os pedidos.

A primeira pergunta de Ochaco foi sobre seu luto.

— Cada dia que passa fica um pouco melhor, acho — disse Izuku desviando os olhos para as mãos. — Eu, hm, vou achar estranho não ver a Gertrudes lá quando eu for visitar o campo algum dia, mas pelo menos agora posso me preparar.

— Espero que você supere. Mas chega a ser até um pouco injusto, não acha? Você salvou o Oto, mas perdeu sua... você considerava sua vaquinha um animal de estimação? Então, é meio injusto você perder seu bichinho quando acabou de salvar um.

Izuku refletiu e concluiu que ela talvez estivesse certa. Meia hora depois, quando se dirigiram à escola e se despediram no estacionamento, Izuku se surpreendeu quando se deu conta de que em momento algum gaguejou na presença de Ochaco. Foi tudo muito descontraído, na verdade.

Seria um avanço?

Izuku se dirigiu a sua primeira aula e se aliviou pelo fato de ninguém o parar para perguntar sobre ele e Ochaco (acabaram se atrasando um pouco então ninguém os viu chegar juntos) e pela ausência de comentários para os quais Izuku não se sentia preparado no momento.

Quando entrou na sala e se dirigiu ao seu assento, ele ficou um pouco confuso em ver todos quietos o observando, incluindo a professora Midnight, que logo o chamou para o corredor e perguntou, em voz baixa, se ele estava se sentindo bem. Demorou alguns segundos para Izuku sacar que ela falava sobre sua perda, e, dizendo a ela que estava bem e que ela não precisava se preocupar, ele pressentiu que o resto do dia seria igual.

Na hora do almoço, Izuku apareceu no refeitório com os braços lotados de caixas de chocolate, chaveiros e pelúcias de vaquinhas. Quando ele parou na mesa AS MELHORES PESSOAS QUE VOCÊ PODE CONHECER, alguém o cutucou e apontou na direção da mesa dos poderosos, de onde Kaminari e Kirishima acenavam efusivamente.

Meninos Malvados | BakudekuOnde histórias criam vida. Descubra agora