Deku

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Quintou dnv ksksksks Sim, são mais de 14 MIL PALAVRAS, quem nos acompanha há tempos conhece nossos dedinhos nervosos, nékkk por isso, para quem só tá nos conhecendo agora, uma dica: se acostumem. Este é o maior capítulo de MM por enquanto (vai depender do quanto a sahh se empolgue no último), degustem dele muuuuito bem, estamos mais perto de acabar do que vocês pensam xx


***

— Aí, Katsuki, já deu uma olhada no novato que chegou ontem?

Na salinha onde se realizavam os trabalhos do jornal da UA, Mina acenou para Katsuki enquanto ele checava os textos que seriam as colunas do jornal do dia seguinte.

— Que novato?

— Aquele que quase foi atropelado pelo ônibus escolar, não ouviu por aí? Eu até fiz uma coluna curta sobre o acontecido, saiu no jornal de hoje.

Katsuki, franzindo o cenho, pegou um exemplar do jornal do dia jogado em cima de uma mesa e procurou pela coluna de que ela falava.

— "Sanduíche de brócolis"?

Ela riu.

— Eu sei, minha criatividade é invejável.

Katsuki revirou os olhos. Ele não se lembrava de aprovar essa coluna específica no dia anterior, mas tanto faz. Não ocupou tanto destaque e Mina não cometeu nenhum erro ortográfico. A escrita dela melhorava drasticamente quando o assunto era difamar/humilhar/zoar alguém, e o novato pagou o pato dessa vez.

Midoriya Izuku, leu o nome que só aparecia no finzinho da coluna, testando as sílabas e a sonoridade das letras. No canto da página havia uma foto do tal Midoriya nos corredores, um garoto sardento de olhos grandes e assustados, e Katsuki se lembrava vagamente de ver alguém usando um macacão grande com jeans folgados e botas vermelhas no dia anterior, mas não prestou muita atenção por estar ocupado. Na UA, os novatos sempre despertavam a curiosidade e o interesse dos alunos — principalmente quando chegavam um mês após o início das aulas e não eram convencionais esteticamente falando.

Katsuki soltou o ar com chasco e largou o jornal de volta na mesa.

— Um caipira.

Mina deu de ombros.

— Pelo menos não é um filhote de cruz-credo.

— Vai sofrer nas mãos dos atletas de qualquer jeito.

Katsuki terminou de revisar os últimos textos para o dia seguinte e então se encaminhou ao treino do time de futebol. Líder dos poderosos ou não, Katsuki não podia se dar ao luxo de chegar atrasado, afinal ele era o capitão, e muitos caras do time aguardavam a primeira oportunidade para tomar seu lugar.

Ele gostava dos treinos. Gritar com os caras, mandar neles, intimidá-los... Katsuki amava esse controle. Socar um saco de pancada todo dia não era suficiente para extravasar a frustração dentro dele, então o futebol cuidava da parte faltante.

Os últimos quatro meses foram infernais. Katsuki nunca teve férias tão ruins. O único lado bom delas foi que ele não precisou lidar com os extras da escola loucos para saber o motivo do término do casal mais popular da UA, mas, de resto, foi só ladeira abaixo.

Ele passara praticamente o dia inteiro, todos os dias, fugindo de Mitsuki. Passava noites alternadas nas casas de Eijirou e Denki, mas a velha sempre o conseguia surpreender quando Katsuki passava em casa para pegar alguma muda de roupa ou outra coisa. Ele chegou a ponto de manter o celular desligado vinte e quatro horas, mas a velha ligava nos de Eijirou e Denki, que não tinham coragem de ignorar o toque e muito menos de mentir sobre o paradeiro de Katsuki. Para piorar, ela estava manipulando eles para que eles manipulassem Katsuki a voltar com Ochaco, igual ela fazia com Kyoka, mas após um mês dessa putaria Katsuki colocou os amigos em cheque e eles não o incomodaram mais com esse assunto.

Meninos Malvados | BakudekuOnde histórias criam vida. Descubra agora