HERDEIRO DE UM MAFIOSO

Capítulo 34

Theodore Ivanov

[ Sem revisão ]

No mundo da  máfia há regras a serem seguidas, e se você não as cumpre, você morre, e ao meu ver, Marta quebrou todas as regras e como consequência ela tem que morrer.

Ela vai pagar por seus erros, será castigada por seus atos.

Não vou perdoar tudo que ela fez com meu garoto, não vou deixar passar isso.

Marta estava ajuelhada na minha frente com os pés sangrando, meu irmão estava ao meu lado e sob-minha ordem ele não podia desviar o olhar da mulher.

Ele tinha que ver o motivo de eu odiar tanto essa mulher.

As sessões  de interrogatório e tortura com Marta eram intensas, meu irmão estava quieto, apenas olhando, eu queria saber até onde Felix podia ser frio, queria ver se ele teria a coragem de ver a mãe sofrer e não fazer nada, eu quero ver se ele tem o quê é preciso para se tornar o líder da Domanth.

Felix parecia estar lidando bem com isso, porém eu ainda via remorço em seus olhos.

Eu tinha que torturar Marta e mata-la aos poucos, mas não podia tocar nela, é uma regra minha, mas para isso eu tenho minhas mercenárias, e Bria estava encarregue de tortura-la.

Bria era uma das minha melhores mercenárias, a seguir a Natasha, ela estava encarregue de fazer Marta sofrer muito enquanto Natasha não chega, eu sei que a única que pode dar o fim que essa mulher mereçe é Natasha, Natasha é esperta, é boa em tudo, é cruel e tem uma frieza sem igual.

— Quero-a em pé! — Ordeno.

Bria puxa os cabelos de Marta a obrigando a ficar em pé, mesmo que isso lhe custe muito.

— Toma!— Aponto uma arma pro meu irmão. — Quero que participe da tortura.

Meu irmão me olha com espanto, sinto toda a frieza que meu irmão tinda ainda a pouco se desvanecendo, sinto que ele está dando pra trás, não ele não vai conseguir, mas ele já sabe o que vem com a desobediencia.

Se Felix me desobeder, será castigado, ele não pode desobedecer o chefe.

— Eu disse para pegar a arma!—grito e meu irmão recebe a arma meio hesitante.— Olha pra mim!— Agarro os cabelos da nuca do Felix com força e o puxo pra que eu possa falar em seu ouvido, Felix é mais baixo, mas eu o queria perto o suficiente para ouvir meu sossurro mortal— Você não vai mata-la, não agora, quero ver o que você pode fazer com uma arma.

Felix engole em seco e eu o solto.

— Não, meu filho não faça isso!— Marta suplica entre choros.

— Cala a boca!— Bria da um tapa na cara dela e a golpeia com o cano da arma.— por sua culpa pessoas quase morreram— Ela fala com ódio, um odio que eu mesmo transmiti a ela.

Meu irmão destrava a arma e então caminha até mais perto dela.

— Você não mereçe nem o perdão divino!— Então atira em seus pés, um tiro para cada pé, a mulher grita  e cai ao chão, eu me delicio com seus gritos, é como a melhor música.

— Agora não vai mais poder colocar aqueles seus sapatos luxuosos não é!

Com os gritos de Marta, uma onda de nostalgia.

Quando eu tinha dez anos, eu fui obrigado a matar uma pessoa que eu amava muito, eu matei minha tia.

Elina era uma boa mulher, era a irmã mais velha de meu pai, ela me amava como um filho, depois da morte de minha mãe ela cuidou de mim, me ajudou a superar a morte dela.