O Maculado

9° CAPÍTULO

SOBRE ESSE CAPÍTULO

"O SOFRIMENTO É NECESSÁRIO PARA JUSTIFICAR AS MORTES"

VAI TER FINAL FELIZ, ENTÃO VAMOS AGUENTAR FIRME KKK

|Presente|
Hendrick Alencastro

Diante de um sentimento desgraçado de ira, sentimento esse que retorceu dolorosamente minhas entranhas quando fixei meus olhos na Eloise, provocando-me como se já não reconhecesse o bastasse do quanto sou devoto ao corpo dessa infeliz e por isso a respeitava e a mantive virgem, ela mascarada na desobediência parecia está empenhada em me provocar. Não raciocinei, a inconsciência me sucumbiu por inteiro e eu avancei os passos obstinado a finalmente a enfrentar, puxando detrás do cós da minha calça a porra da colt 45, uma arma dourada com preto e que seria o melhor momento para usa-la.

Eu vi todo o show dela no quarto e claramente eu estava de olho no filho da puta do Alexander. Ele encostou a boca nos lábios dela... imperdoável... inaceitável...

Estou tempestivamente possuído e descrente que ela acabará de chorar no quarto por que não era a mim a dando prazer naquela noite e agora, simplesmente, quer se entregar a outro homem?

O que porra mais essa mulher quer de mim? Me fuder? Ela acha que eu contratei homens para trepar com ela, assim sem mais nem menos? Eu estou tentando matar o que eu sinto, Porra! Não é como se eu estivesse adorando ver a mulher que eu amo sendo alvejada por outro homem.

Ela já não sabia que eu havia me tornado um monstro ainda maior quando se tratava de ama-la? Que por consequência disso estou indo ao extremo para sacrificar a droga desse amor asqueroso, desonrado e desprezível.

Se eu, que sou o perturbado tive a decência de a manter intocada e pura, não vai ser qualquer miserável que vai conseguir isso dela.

Ela ainda não entendeu que estávamos os dois condenados? que o casamento era um vínculo de que ninguém entraria no que pertencia a mim?

Agora, está decidido, eu iria levá-la para o túmulo virgem. Não iria tomar dela a pureza para não leva-la para o inferno comigo, mas também não iria permitir que nenhum outro homem a tomasse. Prazer ela vai continuar tendo, por que eu preciso ver e odia-la, mas ninguém vai entrar no corpo dela e mancha-la. NINGUÉM, E ESSA É A PENITÊNCIA DELA POR SER UMA ATREVIDA. VAI MORRER LACRADA.

Eu soube no momento em que fechei fortemente a mão tatuada no pescoço da Eloise que sua garganta inchou pelas lágrimas que ela estava tentando segurar, a olhei profundamente em seus olhos assombrados e a levei comigo, a arrastando no enraivecimento enraizado da minha alma maculada, chocando suas costas contra a parede de vidro, o que por pouco não sacudiu a parede. O Alexander? O miserável veio junto já que estava abraçado a Eloise e o cano da minha arma pressionava em sua nuca com força.

Furioso, desviei o olhar letal para ele entre meu corpo e o da Eloise impressado na parede de vidro, e espumando fúria, o dei uma coronhada na cabeça, o que o fez se ajoelhar.

— PARA! _A Eloise gritou e segurou em meu pulso com as duas mãos, suas unhas cravavam em minha pele e seu rosto delicado e jovial se contorcia em dor quase comovente. Rudemente, forço mais o aperto, embevecido em ter seus olhos extraordinários presos nos meus. Sorrio fascinado e as pupilas impressionantes deteve fixas em um ponto por cima dos meus ombros. — Demon... Oh, DEUS! _Ela jogou a cabeça contra o vidro, se debatendo. — Eu... estou assusta.da. _Ela engasgou com saliva, seus músculos de repente ficavam malditamente tensos.

Está com medo, ursinha? Mas não é você que saliva entre as pernas pelo perigo? Criaturinha linda do caralho.

Ouço passos de sapatos que invisivelmente sujava o piso de porcelanato marmorizado do cômodo que reservei para ela tocar piano quando estivesse entediada. O ódio mortal me deslocava para o meu outro lado trevoso e fica evidente pelos passos potentes que o outro desgraçado também vinha participar. Damon.