38° CAPÍTULO

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N/A

🚨 Não concordo com tais práticas praticadas aqui kkkkk

(Não esqueçam que é dark romance)
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Hendrick Alencastro

Pela manhã despertei de forma abrupta com algo sendo atirado em meu corpo. Em alerta, de olhos abertos, avistei o Gianluigi sentado no sofá, pernas separadas e antebraços acima e me encarando de cenho franzido, estranhando me encontrar esparramado e dormindo no meio da sua sala.

Puta que pariu. Não era essa a droga da visão que eu queria ter ao acordar.

— O que está fazendo aqui? _Indagou com a voz alta, observando-me com descrença ao me ver sentando no sofá e a toalha branca deslizando para o lado e caindo no chão, evidenciando ao pai da minha mulher minha nudez. — Cazzo! _Xingou nervoso, enxergando com algum susto a protuberância no meio das minhas pernas, depressa ele se colocou de pé, enfiando uma mão no bolso e passando a outra na nuca, caminhando enraivecido por ser agraciado com meu pau duro pela manhã. — E ainda por cima completamente despido no meu sofá? Figlio di puttana...

O interrompo, minha cabeça parecia que iria explodir e meu corpo inteiro doendo pela droga de falta de conforto.

— Caralho. É só meu pau. _Me defendo, desdenhando do humor de cão do meu sogrinho ranzinza.

— Absurdo...

Eu fito meu pau e o avalio.

— O senhor acha que eu deveria furar a cabeça ou tatuar a extensão? _Pergunto realmente interessado na opinião dele. Um piercing na glande ou uma tatuagem com o nome da minha mulher parece aceitável.

Mas essa cadela está me dando tanto trabalho que não merece.

Me expulsar do quarto?

Por mil demônios!

Sério? Nunca fui tão judiado.

Me respeite, senhor Alencastro. Tenha modos e se vista. _Vociferou de costas para mim e gesticulando.

— Não encontrei um quarto de hóspedes. _Recolho a toalha e fico de pé, prendendo-a no meu quadril e segurando. Acabo sorrindo ao ter o mafioso resmungando maldição e esbravejando. — Bom dia meu sogro, desculpe-me o bendito traje. Sua presença requer o máximo de decência e respeito. _Ironizo.

Rígido, o homem virou-se. O olhar era assassino.

— O que você fez com a minha filha? _Questionou.

Desentendo e franzi o cenho.

— Do que merda está falando? _Devolvo.

— Você está dormindo fora do quarto. O que fez para vir parar nu no sofá da minha casa?

Contragosto, sorrio.

— Nada. _Balanço a cabeça desacreditado que a mulher me apronta, eu venho me afugentar na sala para não descontar nela a frustração de ficar na vontade e agora sou discriminado ao ser interrogado como o culpado.

O mundo já foi justo com os visitantes.

Ele eleva as sobrancelhas desconfiado e cruza os braços.

— Vocês brigaram?

Eu tenho que responder esse homem?

Que merda.

O MaculadoWhere stories live. Discover now