31° CAPÍTULO

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N/A

Boa noite, meus amores.
❤❤❤

Estou gripadinha e esse cap era pra ter saído ontem. Perdon😙

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Eloise Alencastro

O dia sucedeu muito silencioso, não ouvi seu respirar em meus cabelos, tampouco tive o calor do seu corpo reconfortante reaquecendo e protegendo o meu debaixo das cobertas, eu gostava de acordar e ficar de chamego, venerando o meu homem, e despertar sozinha na majestosa cama de casal não foi fácil como achei que seria quando ele não estivesse, ainda que seu perfume faça parte do recinto grandioso, era péssimo o vazio que ficava todo o nosso quarto sem sua presença. Meus dias serão um tédio. Mas que tudo dê certo nessa viajem. Que as coisas saiam como ele quer e que volte para mim sem nenhum arranhão.

Afastando as cortinas, percebi como se prosseguiria o dia lá fora. O céu acinzentado estendido me fez abraçar meus braços e esfregá-los, o frio me envolveria rigorosamente se eu abrisse a vidraça, o que não faço de forma nenhuma. Vai chover e tenho pavor de imaginar que posso novamente entrar em pânico, faz muito tempo que não cai uma forte tempestade no país e considerando o céu escuro, irei dormir sob raios e trovoada.

Estremeço, recuando e olhando em volta do quarto e soltando um suspiro desapontado, sem muita ideia do que fazer, de como seria minha agenda no decorrer do dia enquanto meu marido não me leva para treinar. Talvez tocar piano para a Emília e sua mãe seja algo que aqueça o coração das duas. Uma agradável melodia tem esse poder, aquecer ao mergulhar de cabeça em uma boa composição que enche o coração de cura e conforto. Também preciso agilizar para fazermos compras. Elas trouxeram poucas coisas e não vou deixar que falte nada para as duas.

— Mas com esse tempo não vou arriscar colocar um pé fora de casa. _Digo em voz alta e um sorriso falho e nervoso escapa preenchendo o quarto vazio. Sem ele.

Completamente nua, vaguei até o closet enorme, perfeitamente organizado e com o layout bem planejado, e escolhendo um conjunto de moletom etiquetado, deixo a peça sobre o centro do cômodo e me vejo na penteadeira espelhada.

Aproximando do espelho, me observo detalhadamente e apesar das marcas não serem tão perceptíveis de longe em minha pele branca que não ver um bronzeado há anos, erguer os braços faz com que eu as enxergue nitidamente na curva dos meus cotovelos, exatamente onde ele me prendeu com o cinto de couro.

Um estalo evapora da minha boca e eu nego, me discriminando internamente por ter gostado disso, por ter gostado dele me marcando, ainda que fracamente comparado ao que sei que pode vir a ser pior, eu gostava da sensação de acordar e ver que vestígios dele continuavam em mim. Não só externo... dentro... dentro do meu corpo ele estava marcado como um ferro quente, em tudo, cada célula...

Em um passo, perante o espelho, jogo meus cabelos para trás e elevo o pescoço, expondo minha pele de lado e enxergando um pequeno vergão escuro que ele fez em mim no momento em que eu o chupava. Cobrindo meu pescoço com os fios longos, olho o meu reflexo e serpenteio minuciosamente meus seios e os mamilos com frio, ambos se encontravam quase roxos pelo tempo exacerbado que fiquei com o estimulador incitando minha sensibilidade.

Era estranho, eu me sentia diferente, visualizar o meu corpo marcado pelo meu marido me faz hoje sim se sentir mais mulher. Não sei explicar, é algo inexplicável já que não faz tanto sentido, pois já dormíamos juntos e transávamos há algum tempo. Mas somente hoje, nesse amanhecer eu me sinto realmente saciada, satisfeita e completa.

O MaculadoWhere stories live. Discover now