Minha Dona Do Morro

Capítulo 4.

FERREIRA~~~

Depois de ter saindo da nova casa da Pietra, eu ainda fui na boca e passei umas horas lá, quando eu estava guiando para a minha casa, no meio do caminho eu vi uma discussão, e eu não gosto disso aqui no morro não. Parei de perto pra ver o que estava acontecendo e advinha, duas puta do morro brigando por causa de algum macho, tenho certeza. Uma delas era Vitória, e a outra era Nicole, já cheguei putassa menor, uma hora dessa essas porra brigando nesse sol rachando, 'cê' tá é maluco.

Ferreira: O QUE CARALHOS TA ACONTECENDO AQUI? --- assim que eu gritei, todos em volta pararam e me olharam.
Alguém vai me explicar o que tá acontecendo ou tá difícil?

Vitória: essa mulher amor, tava me atacando --falou me chamando de amor e me TOCANDO, ai que ódio.

Ferreira: primeiro tira a pata de mim, segundo eu não sou seu "amor", terceiro o porque vocês estão brigando?

Nicolle: essa porra aí, insistindo em dizer que eu quero pegar você, ela cismou pro meu lado, essa arrombada.--- ela não tava contando toda a verdade.

Vitória: garota, você não contou tudo, ela começou a me provocar dizendo que você era dela e que ela teria você a todo custo, aí eu falei que você me amava e eu que sou a fiel.

Ferreira: Tu tem amor a vida Vitória? Por que se não tem, começa a ter. Termina de contar o resto da treta.--- falei com a paciência totalmente esgotada.

Nicolle: nem se você tivesse uma buceta de diamante ela ia te querer como fiel, só te comeu uma vez e nunca mais, enquanto eu e ela já namorou e comeu várias vezes.--- sim, quando eu era mais nova infelizmente namorei a Nicole, foi a minha primeira namorada e foi horrível, ela não sabia sentar, não sabia como me satisfazer direito, depois eu terminei com ela e peguei outra, aí ela acha que é traição.

Ferreira: primeiro o que aconteceu no passado, é passado. Nem que me pagasse um milhão eu namoraria com uma de vocês. Cresçam, porque isso é totalmente infantil, agora vocês duas putas deveriam tá dando o tobias de vocês, e estão aqui discutindo por algo que nem tem futuro. Pelo amor de Deus, tá bom cambada, acabou o show---falei gritando--- e vocês duas tenham valor próprio, puta que pariu hein caralho.

Falei isso, peguei minha moto e meti o pé para a minha casa, tirar esse toque de puta do meu corpo, ECA só de pensar a onde ela botou essa mão, que nojo. O que foi? Eu sou fresca, além de odiar toque físico.

Cheguei em casa, tava minha coroa, e minha rainha fofocando da vida dos outros, minha irmã tava descendo as escadas toda puta.

Ferreira: e aí dona Kátia, de boa?--- perguntei já sabendo que ela ia me xingar kkkkkkk

Kátia: que linguajar é esse aqui em casa Raniery?? --- falou me batendo com um pano de prato.

Ferreira: aí, aí, aí coroa, que agressividade é essa com sua filhinha? Tá vendo rainha como ela me trata? --- falei para vovó enquanto abraçava ela, e ela ficou me olhando rindo, pelo menos consegui um carinho da vovó.

Dona Maria: não faça isso minha filha, minha neta não fez nada de mais, né compassa?--- falou minha vó rindo.

Kátia: MAMÃE?--- falou sem acreditar no que a rainha tinha falado.

Ferreira: que isso dona Maria, tá querendo ficar sem sobremesa mesmo.---falei e ela parou de ir no mesmo momento.

Dona Maria: não brinca com coisa séria menina.--- minha irmã nesse tempo só sabia rir e observar. Essa pirralha quer alguma coisa.

Ferreira: e você anã, quer o que? Tá só calada observando e rindo que nem uma hiena.

Eloísa: como você sabe que eu quero algo?--- perguntou me olhando incrédula.