LXVIII - Duda Sampaio (pt.2)

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“confession”

“confession”

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[⚽]

— Maria Eduarda? — Você diz vendo a morena na sua frente.

— S/n? — Ela diz surpresa — É você?

— Eu... Sim, sou eu. — Você diz.

— Quanto tempo. — Ela diz e sorri nervosa mexendo as mãos.

Ela ainda mantém a mesma mania de antes, você pensou.

— Cinco anos.

— Como você tá? — Ela pergunta tentando puxar assunto.

— Eu tô bem, me formei, trabalho com o que gosto. E você? Vi que tem uma boa carreira.

— Então você conseguiu se tornar empresária? — Ela sorri — Você sempre dizia pra mim que era seu sonho.

— É, eu consegui. — Você sorri fraco.

— Não consigo me perdoar por a gente ter se afastado. — Ela diz e olha pra você.

— Eu nem sei. Tudo... só aconteceu, o tempo passou e quando eu percebi, a gente não se falava mais.

— Porque nunca tentou me mandar mensagem? Eu teria respondido você, queria ter lutado por nós. — Ela se aproxima.

— Eu não sei, Duda. Eu sempre pensei em mandar, mas algo na minha cabeça me dizia que você não queria falar comigo, que você tinha conhecido novas pessoas, e a gente ia ficar no passado. — Você fala e ela balança a cabeça negativamente.

— S/n, eu conheço você desde que tínhamos oito anos, você se tornou parte da minha vida, eu nunca iria deixar você no passado. — Ela pega sua mão.

— Mas aconteceu. — Você diz triste.

— É. Mas agora que a gente se encontrou de novo, eu quero poder ter minha melhor amiga de volta. — Você sorriu ouvindo as palavras da meio-campista, mesmo sabendo que ainda mantinha os mesmos sentimentos por ela.

— Eu quero que volte a ser como era antes, Duda. Nossos programas, saudades de ver você jogar. Ou quando você me levava até o campo e tentava me ensinar a jogar com você só pra você não ficar sozinha, e não me deixar sozinha quando você tava jogando. — Ela ri.

— Sinto falta de tudo, principalmente dos seus filmes de comédia romântica, eu não gostava, e não gosto até hoje, mas valia a pena assistir pra ver um sorriso no seu rosto. — Ela Diz rindo — É sério, S/n. Aceita ser minha melhor amiga de novo? — Ela pergunta.

— Claro que eu aceito, Du. — Você abraça a jogadora.

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Dois meses se passaram, e vocês estavam próximas como na infância. Todo fim de semana, quando Duda tinha folga após um jogo, ela ia pra sua casa para vocês fazerem seus programas juntas. Você já foi assistir ela jogar na Neo Química Arena, e ela também já foi no seu trabalho a convite seu, para saber como era ter realizado seu sonho.

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