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Você estava no centro de treinamento do Arsenal, o clube que você joga já faz uma temporada. Nesse tempo no clube londrino, você também se envolveu com Rafaelle, uma das jogadoras mais experientes da equipe.
Vocês têm um "relacionamento" de 3 meses, ainda não se tornou algo oficial, mas é perceptível para as companheiras que há algo rolando entre vocês.
Hoje o treino seria concentrado no jogo defensivo, e teria o auxílio das zagueiras, para que o meio campo e o ataque soubessem algumas jogadas de defesa para a marcação alta que o time usava no esquema tático.
— Preparada para o treino, S/n? — A brasileira disse andando ao seu lado em direção ao campo.
— Sempre, capitã. — Você sorriu de lado vendo ela revirar os olhos.
Sempre odiou que você a chamasse de capitã.
— Já disse pra não me chamar assim. — Ela falou parecendo brava.
— Já disse, mas você sabe que eu não vou parar. — Você provoca e acelera o passo até o gramado.
Quando todas as jogadoras estavam reunidas, Jonas as dividiu em grupos e designou para cada zagueira. Por coincidência você estava no grupo comandado por Rafaelle, e não perderia a oportunidade de provocar a brasileira.
No início ela mostrou como fazia uma dívida em pé, e roubadas de bola, que era o foco das atacantes.
— Então vamos meninas, se dividam em duplas e cada uma vai tentar interceptar a outra. — Ela diz com a voz séria, a voz de quando ela estava focada.
Você a achava linda assim, séria e concentrada.
Para o exercício você se juntou com Alessia.
— Sua namoradinha tá bem técnica hoje, não é? — Lessi diz provocando você, sabendo que vocês não namoram.
— Não sei de quem você está falando, não namoro. — Você falou dando de ombros e ela riu.
— Ai S/n, a gente pode fingir que acredita.
— É sério, olha meu dedo, não tem nada aqui. — Você mostra a mão direito para a inglesa.
— Por cu doce né, das duas inclusive.
— Meninas, atenção aqui, por favor. — Vocês ouvem a voz de Rafaelle.
— Desculpe, capitã. — Você diz alto para ela escutar sabendo que a deixaria incomodada.
E mais uma vez ela revirou os olhos e você escutou a risada de Alessia.
Rafaelle demonstrou como era para ser feito e você e Alessia começaram a fazer.
A zagueira estava avaliando a execução dos exercícios e quando passou por você e pela a atacante inglesa.
— Isso é assim mesmo, meninas. S/n, sempre tenta deixar para fazer a interceptação no último minuto, porque ela pode fingir o passe e fazer o drible para o outro lado. — Ela te orienta e você acena positivamente.
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O resto do treinamento foi tranquilo, você continuou provocando Rafaelle. Agora vocês duas estavam indo embora no carro da brasileira. Tinha vindo da casa dela então seu carro não estava disponível. Dentro do veículo o silêncio se fazia presente, e Rafa tinha a feição séria em seu rosto, e as mãos firmes no volante.
Quando ela parou o carro em frente a sua casa você soltou o cinto e se virou para olhar para ela.
— Não vai falar comigo? — Você pergunta e a zagueira te olha — Você ficou brava por eu ficar te chamando de capitã?
— Não fiquei brava, mas fiquei incomodada. — Ela respirou fundo — Linda, você sabe que eu não gosto quando você me chama assim, ainda mais no meio de todo o time, e por eu não ser a capitã.
— Amor, desculpa, podia ter me dito isso quando eu falei pela primeira vez. — Você pegou a mão dela — Não vou mais fazer isso no meio delas. Tá bom, minha capitã?!
Ela revira os olhos mas sorri.
— Tá bom. — Ela segura sua bochecha e beija seus lábios suavemente.
— Você bem que poderia passar a noite aqui comigo. — Você diz manhosa — Não consigo mais dormir sem você.
Rafaella ri.
— Eu sei que sou irresistível. — Dessa vez é você quem revira os olhos — Mas eu fico. Só preciso que abra a garagem para mim. — Você dá um selinho rápido nela e desce do carro, indo até sua casa para pegar o controle.
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Eu não entendi o que eu quis fazer aqui, mas de alguma maneira deu nisso.
Pra quem não sabe eu tenho uma história sobre a Aitana no meu perfil, se vocês pudessem ir lá, eu seria muito grata! 🫶🏽
