Sol Negro

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O dia seguinte amanhece com todos esperando, no fundo do horizonte uma frota de navios da Tribo da Água do Sul. Era como observar o sol se pôr, era rápido mas quanto mais atenção se dá menos parece que o tempo realmente passa.

Os navios chegam na areia e é como uma festa, Katara e Sokka correm até o pai, além de que conseguiram mais pessoa para lutar pela causa. Alguns antigos rivais de Toph da época que ela competia. Um garoto e pai dobradores de água que Katara ajudou. Um inventor com seu filho que andava em uma espécie de carruagem própria pois não andava. Um grupo de dobradores de água do pântano que não usavam calça. Era um momento estranhamente bonito ver todas aquelas pessoas se encontrando, até antigos amigos de Jet, um cara grande e outro pequeno que se denominava O Duque. Kaili assistia a cena de longe, um misto de sentimentos a dominando.

Ela e seus amigos estão ajoelhados a frente de todas aquelas pessoas, esperando o momento que Sokka irá explicar o plano de invasão para todas aquelas pessoas.

- Bom dia! É dia? - a voz de Sokka nunca pareceu tão adolescente - Sobre o plano, vamos começar com o plano. - ele dá uma pausa - Melhor começar do começo, quando eu e minha irmã encontramos Aang no meio do oceano preso num bloco de gelo...

- Ele realmente começou pelo começo - murmurou Katara.

Era constrangedor para dizer o mínimo, Hokada teve que intervir e explicar ele mesmo como funcionaria a invasão.

- O eclipse durará apenas oito minutos, então vamos invadir pelos Portões de Azulon...

Após ele explicar como tudo funcionaria começou o preparo. Aang raspa o cabelo e ganha um novo planador do inventor. Toph coloca uma armadura. Sokka está com uma roupa igual as dos soldados da tribo, um casaco azul escuro de pele de animal e o capacete é uma cabeça de lobo. Katara está de azul e seu cabelo ainda solto mas sem os adereços da Nação do Fogo.

Kaili se aproxima de Katara, ela está ajudando a colocar a armadura que Sokka criou em Appa.

- Pode me ajudar?

Ela pede para Katara prender seu cabelo.

Katara a leva até uma pequena cabana que eles tem e começa o trabalho. Kaili está sem as faixas, ia colocá-las mas todos ali já tinham cicatrizes, marcas de queimaduras e batalhas, pareceu bobagem tentar escondê-las. Ela está com calças que as tribo da água lhe deu, mais grossas em um tom profundo de azul, quase preto, com dentes de animais ao seu redor, sua parte de cima é preta com detalhes em vermelho, sem mangas e se prende em seu pescoço, em seu pulso uma faixa de metal dourado.

Katara fez duas tranças, curtas por conta de seu novo cabelo, mas cheias de contas iguais a que ela usa. É lindo. A faz pensar em como sua mãe cuidava de seu cabelo quando mais nova.

- Katara, eu nunca te agradeci por ser minha amiga.

Katara se vira para Kaili, as duas frente a frente.

- Não precisa, eu gosto de ser sua amiga.

Kaili pega as mãos dela na sua e segura forte.

Falta meia hora para o eclipse, todos estão nos navios em direção a capital. Kaili já morou ali com os avós, seus pais a deixavam com eles de vez em quando, antes de fugirem de vez dali, era estranho saber que agora estava na sua antiga casa para acabar com seus governantes, talvez fosse apenas engraçado. Cada um de seus amigos está em um navio, a antecipação queima em seu estômago.

Os portões são grandes redes que pegam fogo, sendo a única saída passar pelo fundo do mar, porém ninguém seria louco de tentar respirar por tanto tempo de baixo da água. Após eles há uma muralha de terra mais próxima da areia.

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