12 - Reencontro sob sangue

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𝑉𝑖𝑣𝑒𝑟 𝑒́ 𝑚𝑜𝑟𝑟𝑒𝑟 𝑢𝑚 𝑝𝑜𝑢𝑞𝑢𝑖𝑛ℎ𝑜 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑎. 𝑂 𝑠𝑒𝑔𝑟𝑒𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑎 𝑙𝑖𝑑𝑎𝑟 𝑏𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑚 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑒́ 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎𝑟 𝑚𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑒 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜...

- 𝘉𝘪𝘪𝘣𝘪 𝘍𝘦𝘳𝘳𝘦𝘪𝘳𝘢

*parte Emma*

Eu estava em sono pacifico. Terno.

Mas como nada pode ser somente pacifico no inferno. Eles me trouxeram de volta.

- acorda gracinha. - eu ouço no breu, junto com um balde de água fria que é jogado por cima de mim.

Me arrepio em um grito insurecido por uma bandagem que prende minha boca.

Porra arde.

Eu não estou morta.

Aquele tiro não me matou.

Como isso é possível?

Abro meus olhos com esforço. A água ainda pingando do meu rosto.

Estou pendurada em correntes pelo pulso como carne fresca em açougue.

E tem uma penumbra diante de mim.

Vestindo um terno escuro e com olhos maquiavélicos.

- bem melhor assim. - ele diz vendo que despertei do meu sono. - pronta pra batermos um papo? Emma Clark.

Liam.

Esse merdinha.

Abaixo meu queixo sentindo uma pontada no meu pescoço.

O tiro que ele me deu passou de raspão.

Não foi pra me matar.

Foi pra forjar minha morte.

E o que me apagou foi o conteúdo na seringa do seu segurança.

Mas por que ele me manteve viva?

Pra que encenar todo aquele show no gramado de Lucas Grumman?

- deve estar muito confusa por continuar respirando. - ele começa, como se lê-se meus pensamentos. - eu precisei fingir que estava morta pra podermos ter esse tempinho a mais juntos, por que se não o resto dos meus homens encheriam o meu saco.

Ele puxa uma cadeira enferrujada até mim. E em seguida anda até meu corpo, tocando meu rosto.

Me debato, negando seu toque.

Mas não tem pra onde correr dele.

- shhhh, não seja tão teimosa agora comigo, ou eu vou ficar bem bravo. - ele aperta seus dedos no meu pescoço, grito em silêncio sob a mordaça de dor, mordendo o tecido com força.

Desgraçado.

Maldito desgraçado.

- eu vou tirar sua mordaça agora. Então fique quieta e boazinha, entendeu? - ele prossegue.

Obsessão perigosaOnde histórias criam vida. Descubra agora