Capítulo 37: salve-a, Thomas.

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A tensão pelo temor aumenta conforme aproximo meus dedos trêmulos da abertura do nariz de Charlotte, e eu entreabro os lábios pelo nervosismo

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A tensão pelo temor aumenta conforme aproximo meus dedos trêmulos da abertura do nariz de Charlotte, e eu entreabro os lábios pelo nervosismo.

Solto o ar que sequer tinha noção de que estava prendendo quando sinto a respiração falha dela.

Creio que ela tenha caído de Atlas e possa ter quebrado algum osso. Tento pensar com clareza em meio ao desespero e resolvo começar a gritar, em busca de ajuda.

— SOCORRO! CHARLOTTE ESTÁ FERIDA! — grito, o mais forte que meus pulmões permitem enquanto corro de volta para fora da floresta, na esperança de ser ouvido.

Avisto o castelo por entre os galhos baixos de algumas árvores e chamo por socorro novamente. O desespero de não ver ninguém aparecer me deixa angustiado, mas suspiro aliviado quando vejo alguns criados surgirem.

— CHAMEM O SR. MACGREGOR! A CHARLOTTE ESTÁ FERIDA! — ordeno, e alguns criados se prontificam a acatar minha ordem. Olho firmemente para outras duas mulheres que estão esperando outra instrução — Arrumem uma carroça de mão para que fique confortável! — elas assentem e começam a correr.

Viro-me para a floresta, tentando me conter para não correr em direção a ela novamente. Meu peito se move de maneira ritmada e tudo parece acontecer de forma rápida demais para meus olhos.

Ouço gritos vindos da parte interna do castelo e reconheço a voz de Albert. Lanço um olhar para a porta aberta e o vejo correr, com o rosto tingido por um tom intenso de vermelho, ao lado de Evangeline, que está com a face tensa. O homem mais velho se aproxima de mim e toca meus ombros de maneira angustiada.

— Onde está a mo nighean? — seus olhos expressivos me fitam.

— E-e-ela está na... floresta. — a testa de Albert se enruga, então ele desvia o olhar para a entrada da floresta densa.

— CHAMEM O MÉDICO DA FAMÍLIA! — o MacGregor mais velho brada, ainda fixando o mesmo lugar — Preciso encontrar minha filha!

Ao dizer isso, ele começa a correr em direção ao caminho que trilhei antes e alguns criados o seguem. Fico um pouco perdido, sem saber o que fazer, mas olho para Evangeline, buscando uma forma de ajudar.

O Visconde e a Amazona (Obra De Época)Onde histórias criam vida. Descubra agora