Be Mine

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No conforto do nosso quarto, ela é a primeira a se libertar das vestimentas formais que usou durante a noite. Enquanto ela deslizava para fora do blazer e dos saltos com graça, eu retirava meus brincos com cuidado, sentindo o alívio de deixar para trás os acessórios. Cate parecia radiante, sua pele brilhando à luz suave, enquanto ela se movia com graça pelo quarto. Me encaminho para o banheiro para escovar os dentes e ela continua se organizando no quarto. Enquanto escovo os dentes, ouço o som suave de seus movimentos, criando uma atmosfera tranquila e íntima ao meu redor. Após terminar, enxáguo a boca rapidamente e logo saio do banheiro, e Cate entra. Dou um sorriso gentil para ela enquanto passo por perto.

Passo alguns minutos no celular, aproveitando para verificar mensagens e atualizações enquanto aguardo ela sair do banheiro. O tempo parece passar lentamente, mas mantenho-me entretida com as notificações e conteúdos que encontro. Enquanto deslizo pelos aplicativos, não posso deixar de sorrir ao pensar nos momentos preciosos que compartilhamos durante a noite. Finalmente, quando ela emerge do banheiro, vestindo um roupão, deixo o celular de lado e dou-lhe toda a minha atenção, ansiosa para continuarmos desfrutando da nossa noite juntas.

— Devo pedir uma garrafa de champanhe? — surpresa com a sugestão repentina dela, penso por alguns instantes, e sorrio gentilmente antes de negar.

— Não, obrigada. Acho que estamos bem sem a garrafa de champanhe hoje — digo com calma, meus olhos brilhando com ternura.

— Então podemos pular para o que realmente importa — ela murmura, sua voz tomando uma tonalidade mais intensa e grave, carregada de desejo e anseio, enquanto seu olhar encontra o meu com uma intensidade que faz meu coração acelerar.

— Sim, claro... Mas antes, posso perguntar o que você tem em mente? — eu digo, misturando a timidez com uma ponta de curiosidade. Estou ansiosa para saber o que Catherine está pensando. O sorriso enigmático dela aumenta minha curiosidade enquanto ela se aproxima de mim e estende a mão. Com um leve rubor nas bochechas, eu aceito sua mão com delicadeza, me levantando.

— Tire suas roupas — ela murmura com serenidade, sua voz firme e dominante ecoando pelo quarto antes de se sentar na beira da cama, seu olhar penetrante deixando claro que é uma ordem, não um pedido. Ela está sentada com elegância, cruzando as pernas delicadamente enquanto seu braço direito descansa sobre os travesseiros amontoados ao lado dela. Sua cabeça repousa ligeiramente sobre a mão direita, a pose casual mas calculada, realçando um ar de confiança e expectativa. O olhar fixo em mim não deixa dúvidas sobre suas intenções, adicionando uma camada de intensidade ao momento.

Isso me pega completamente de surpresa, e sinto meu coração disparar, batendo descontroladamente contra o peito. Uma sensação de atordoamento toma conta de mim por um instante, e hesito, incerta sobre como proceder. Mas logo uma onda de calor invasiva se espalha por todo o meu corpo, desencadeando uma resposta visceral que não posso ignorar. Com um suspiro nervoso, eu começo a despir-me lentamente. Minhas mãos, tremendo de uma mistura de ansiedade e antecipação, são desajeitadas sobre os botões da minha blusa.

Cada peça de roupa que cai no chão parece ecoar no silêncio carregado do quarto. A cada peça removida, sinto-me mais exposta, não apenas fisicamente, mas emocionalmente, enquanto seu olhar fixo e expectante acompanha cada movimento meu.

— Devagar — ela diz, sua voz profunda ressoando suavemente pelo quarto, carregada de uma autoridade calma que me faz pausar em meus movimentos, mas que desperta um desejo intenso de obedecer às suas instruções.

Respiro fundo, tentando acalmar a ansiedade que vibra dentro de mim, enquanto me esforço para seguir suas ordens ao pé da letra. Cada movimento meu se torna cuidadoso e deliberado, plenamente consciente do desejo de Catherine por um ritmo mais lento e sensual. Deslizo as mãos lentamente pelo tecido das minhas roupas, dando a cada gesto uma carga de intenção e expectativa, criando uma dança silenciosa que parece reverberar no ar carregado entre nós.