A Fuga

147 14 36
                                    

Ana estava abraçada à Johnny quando ele acordou pela manhã, um pouco antes do sol nascer. Ele olhou de um lado ao outro tentando recobrar a consciência sonolenta, até ver a mulher ao seu lado.

Relaxando instantaneamente, John sorriu e acariciou levemente o braço de Ana que estava por cima de seu abdômen. Ele não se sentia tão feliz assim há muito tempo.

Após admirar o sono da bela mulher ao seu lado; John a afastou cuidadosamente e saiu da cama. Foi ao banheiro e tomou banho, quando voltou para o quarto para se vestir, ele viu que Ana ainda dormia profundamente e ele gostou disso. Foi ao closet, vestiu sua roupa colocou acessórios e voltou para cama, onde se sentou e se aproximou de Ana para deixar um beijo ao lado da cabeça dela.

-Eu te amo, querida. _sussurrou satisfeito por não desperta-la e saiu da cama, deixando o quarto em seguida.

Ao atravessar o corredor, John foi ao quarto dos pequenos, pois ele estava tão feliz que não se importava em cuidar das crianças naquela manhã para que pudessem ir à escola, e ele também faria questão de leva-las.

Assim que entrou no quarto de Lizzie, ele a acordou como Katherine e Ana costumava fazer. Com um beijo na testa e um toque gentil no ombro. A pequena menina despertou e sorriu ao ver o pai.

-Oi, Papai. Bom dia.

-Oi, princesa. _John sorriu_- Bom dia. Hora que levantar. Vou pegar seu uniforme.

Lizzie se sentou e esfregou os olhos

-Papai?_Chamou ela enquanto saia da cama e John mexia no closet rosa. _-Onde está a Ana?

Ele parou o que estava fazendo e olhou para a filha por cima do ombro.

-Está descansado, querida.

-Ah!

John ficou aliviado por Liz não lhe fazer mais perguntas. A pequena foi para o banheiro e como uma boa menina, tomou banho sozinha. Enquanto a deixava se arrumar, Johnny foi ao quarto de Théo. Como sempre, o garotinho serelepe fingia dormir profundamente ignorando as ações do pai.

-Filho, vamos lá! Eu sei que não está dormindo. _Théo continuava fingindo e John pensou em um meio mais animado para convence-lo a 'acordar'; de repente começando a fazer cócegas na criança que começou a gargalhar e espernear na cama. _-Aí está você. _John parou as cócegas e Théo ficou de pé na cama. _Vem aqui rapazinho. _Ele abriu os braços e Théo pulou para o colo do pai que deu um beijo na cabeça dele. _-Bom dia, meu filho.

-Bom dia, papai.

Alguns minutos depois, quando Johnny terminou de arrumar Théo e sairam do quarto, ele viu o quarto de Ana aberto e ao passar em frente, avistou sua filha procurando pela babá.

-Ana?...Ana...Ana?

Lizzie viu o pai e foi até ele

-Onde ela está, papai? O senhor disse que ela estava descansando. Ela não tá aqui.

-É que...querida...Ana está...ela está..._ele não sabia como dizer a ela que Ana estava dormindo em seu quarto. John se encontrava em uma saia justa e coçou a cabeça.

-O senhor não sabe onde ela está?_Lizzie franziu o cenho_-Ana saiu com você ontem, papai.

-Sim. E-eu sei. É que ela...

Lizzie olhou para o quarto do pai e de volta pra ele

-Ela tá lá?_Apontou para a porta

-Hã? O quê? _se fez de bobo

-A Ana está no seu quarto, papai?

-Hun..._pigarreou_-N-não.

-Papai, papai...é feio contar mentiras.

A Jovem e o Cavalheiro Onde histórias criam vida. Descubra agora