O Show de Talentos

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Quatro meses Depois....

Alex havia saído cedo nesse dia, por volta das cinco e meia, pois precisava estar com os outros participantes uma hora antes do Show de talentos começar, já que este estava previsto para às sete da noite. Angelina, havia ido com ele; enquanto em casa, John, Ana, e os pequenos se arrumavam.

Alguns minutos depois, John dirigiu até a escola do filho. Havia muitos carros estacionados na garagem A maioria de pais e professores que estavam colaborando com o evento estudantil. John, era um desses colaboradores, fornecendo o áudio e a iluminação para o palco, sem contar a quantia significativa que doou à escola.

Assim que o casal chegou ao auditório com Lizzie e Théo animados, Angelina, assim que os viu correu até eles.

-Ana!_Ela a abraçou _-Senhor Depp...Crianças! Que bom que vieram.

-Não poderíamos perder este evento, querida. _disse Ana enquanto segurava a mão de Lizzie e John a de Théo.

-Imagino. Eu muito menos. Nem acredito que o Alex vai tocar de verdade... pensei que ele não iria fazer isso, mas aqui estamos.

-Alex se empenhou muito durante nossos ensaios, pois disse que queria dar o melhor por você. _disse John. _-Seu pedido realmente surgiu efeito, Angelina.

A menina sorriu sendo acompanhada por Ana

-E como ele está lá dentro?_Ana perguntou olhando para a cortina do palco que estava fechada.

-Um pouco nervoso. Eu queria o acalmar, ficar lá dentro com ele, mas não me permitiram mais do que dez minutos. Um saco isso!

-Vou ver como ele está. Não demoro... Com licença..._Disse Johnny beijando rapidamente o lado da cabeça de Ana deixando Théo com ela.

-Ele é um bom pai. Queria que meu pai fosse como o senhor Depp. _disse Angelina e Ana olhou para ela compadecida, pois a menina já tinha contado a ela que seu pai não era tão presente e muito menos dava a atenção adequada a filha. Angelina até desconfiava que ele poderia ter outra família, mais não foi a fundo na investigação. _-Enfim, vamos nos sentar.

-Claro.

Ana a acompanhou até uma fileira e sentou-se com as crianças deixando um lugar reservado ao lado dela para Johnny.

Ele, por sua vez, estava falando ao celular pois havia feito uma ligação enquanto seguia para trás da cortina do palco. Confirmando seu pedido, John desligou a chamada, satisfeito e avistou Alex sentado em um canto afastado de todos enquanto esfregava uma mão na outra. Ato que fazia quando estava nervos. John caminhou até o filho e o tocou no ombro.

-Ei rapaz. _Assim que Alex se virou, sorriu e se levantou abraçando o pai.

-Que bom que chegou, pai. Eu...eu não sei se consigo fazer isso.

-Mais é claro que consegue meu filho! Você se esforçou tanto e ensaiou tanto para este momento.

-Eu sei...mas agora que estou aqui parece que vou surtar. Estou nervoso e minhas mãos estão suando.

-Hey..._John tocou o rosto do filho e olhando no fundo dos olhos dele, disse: _-Independente do resultado dessa noite, quero que saiba que você já é um vencedor, filho. E eu tenho muito orgulho de ser o seu pai. Agora, quando você subir naquele palco, deixe a música fluir...você tem que senti-la então não pense em mais nada, não fique preocupado com a platéia, serão apenas você e a sua guitarra e dará um show, tenho certeza. _John coçou o cantinho da boca_-Mas talvez algo possa te surpreender.

-O quê...o quê quer dizer com isso, pai?

Johnny balançou a cabeça e sorriu ladino.

-Apenas se concentre em tocar, ok? O resto acontecerá no tempo certo.

A Jovem e o Cavalheiro Onde histórias criam vida. Descubra agora