Uma Tarde Incrível

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A tarde passou e a noite tomou o céu de Los Angeles. Às crianças estavam exaustas e famintas após uma tarde incrível de brincadeiras na praça.

-Estou cansado. _disse Théo assim que sentara ao lado da irmã no banco da praça.

-Eu também. E com fome..._Théo concordou com a irmã _...-Estamos com fome, papai.

John olhou para Ana que estava conversando com Angelina e Mabel, que estavam se conhecendo melhor _-Ana!

Ela olhou para o chefe, pediu licença aos adolescentes e foi até ele.

-Senhor?

-Conhece algum restaurante aqui perto? Eles estão com fome.

-Conheço apenas uma lanchonete, senhor. Ela fica bem ali. Podemos ir até lá se o senhor não se importar.

-Aquela lanchonete tem um serviço excelente, Senhor. _disse Otto._-Já compramos nela.

-Ok. Então vamos até lá, depois voltamos pra casa.

-Claro senhor, até porque o senhor deve estar exausto da viagem. _disse Ana

-Não muito, Srta. _sorriu fazendo Ana sorrir.

Logo ambos reuniram as crianças e os adolescentes e juntos foram à lanchonete. Ana e John fizeram os pedidos.

-Poxa, seu pai é muito legal, Alex. _disse Mabel, a amiga de Angelina. _-Foi gentil da parte dele convidar a gente.

John havia dito que elas seriam bem vindas.

-Verdade. Foi muito legal. Agradeça ele por nós.

-Por que vocês mesmas não agradece?_Lizzie perguntou sentada a mesa com eles, Théo e Otto_-E quais suas intenções com meu irmão mais velho, senhorita?

-Liz?

-O quê? Eu tenho o direito de saber porque sou sua irmã.

-Tem certeza que ela só tem sete anos?_Mabel perguntou divertida e todos riram. John e Ana olharam para a mesa e sorriu voltando a olhar um para o outro enquanto esperava para fazer o pedido.

-Foi uma tarde incrível _disse John.

-Foi mesmo. Ainda mais, porque o senhor está aqui.

John sorriu ladino

-Sentiu minha falta?

-Eu não disse isso..._Ana brincou

-Hã...você não precisa dizer...está escrito bem aqui. _John tocou a testa de Ana com o indicador e ambos riram.

-Tá...talvez eu tenha sentido. A casa fica vazia sem voc...o senhor. E sem querer fazer fofoca, mais a senhorita Parker cuidava de tudo como um coronel do exército...Ela é muito chata.

John sorriu ao ver a cara emburrada de Ana.

-O que?

-Nada. _ele balançou a cabeça

-Porque tá me olhando assim então?

Ele riu ainda mais.

-Para..._Ana o empurrou delicadamente com o ombro.

-Você fica uma graça emburrada, senhorita.

-O quê?

Ele não disse mais nada, pois o garçom apareceu para atende-los. Eles fizeram o pedido, e voltaram a mesa. Enquanto esperavam, John perguntou aos filhos sobre os dias que eles mais gostaram e como havia sido sob o comando da senhorita Parker.

-Foi terrível, pai! _Disse Lizzie

-Terrível?_John trocou olhares com Ana que concordava com a criança, fazendo-o sorrir._-Por que?

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