O rickshaw seguia, sua roda fazendo barulho com o atrito com o chão, era quase rítmico, uma banda natural unida pelo som da rickshaw, pelos sons dos pesados passos dos elefantes, dos sons dos cortes das plantações e dos bufos irritados do rato.
Eles enfim chegam em uma grande casa ao estilo chinês, pintada e adornada lindamente com ouro e vermelho.
-Finalmente voltamos. Hu...preciso de um banho depois de respirar tanto o mesmo ar daqueles nojentos. - Wei Jin diz, indo até a ponta do Ricksaw e sendo pego por um dos elefantes, sendo posto no ombro do dito. - Vocês também deveriam, Quon até chegou a segurar dois deles, não é? Espero que lave essas mãos até sangrar.
O elefantes só assentiu, parecia desconfortável esse tempo todo. - Assim o farei, senhor.
-Ótimo, ótimo, Chang, Wei, Jung, vamos.
Os elefantes foram junto, entrando na grande mansão chinesa, que se mostrava bem elegante, seja por dentro ou por fora, fora que bem grande e espaçosa (mesmo que o atual residente seja um rato de um metro), sendo possível que até os elefantes passassem pelos corredores com facilidade.
Até chegarem a um grande banheiro, dois dos elefantes ficaram do lado de fora, enquanto o que carregava o rato ia com ele para dentro.
Chang tirou o rato de seu ombro casualmente e calmamente, o deixando na mão enquanto se despia e, logo depois, tal qual faria com um boneco, começou a despi-lo.
O elefante então entra com o rato, se sentando com a água até metade da barriga, o que para o rato, deixava a água até o peito, suspirando.
-Bom...muito bom...- O rato diz, suspirando e relaxando. - Me massageia, Chang.
O elefante pega Wei Jin de leve, começando a fazer uma massagem no rato de maneira surpreendentemente suave.
-Huuuuuuu... ...eu mereço depois de um dia respirando perto daqueles animais...
-Sim, o senhor realmente merece. - O elefante reafirmou, mantendo a massagem agradável.
Depois de algum tempo, o rato resmunga. - Pode submergir.
Chang então desce mais um pouco, ficando com a água até no peito, o rato agora ficava quase completamente submerso, só com a cabeça erguida acima do nível da água. O elefante olhou aquilo e trouxe seu chefe para perto, o mantendo perto de seu peito.
E assim, eles ficaram durante um bom tempo, até o rato abrir os olhos.
-Vamos...já abusamos demais do banho.
-Sim, senhor. - O elefante diz, pegando o rato delicadamente e se erguendo.
Primeiro ele se secou, depois secou seu amo, o vestindo com roupas novas e se vestindo de novo, saindo do banheiro enquanto Wei Jin se despreguiçava.
-Pronto, pronto...agora, hora do trabalho. Vamos.
Os elefantes só assentem e vão em conjunto até um grande escritório, aonde Quon estava esperando.
-Ah! Que bom! Conseguiu lavar *bem* as mãos, Quon?
O elefante ergueu as mãos que estavam descascando e bem arranhadas, tendo até uns ferimentos aqui e ali, as mostrando ao rato.
-Hu... ...aceitável. Vamos, entrem, entrem. Tenho trabalho a fazer.
Wei Jin e os elefantes entraram em uma grande sala, com uma janela direto para as grandes plantações do rato.
Três dos elefantes ficaram nos lados e Chang, igual fez no banho, se sentou a grande cadeira nobre e deixou seu chefe ficar sentado em seu colo, possibilitando ele escrever e lidar com documentos que se empilhavam a sua frente.
-Hu! Esses carnívoros tomaram o tempo que eu tinha para lidar com isso tudo. Será que vou conseguir terminar tudo antes das lutas?
-Claro que vai, senhor. - Quon fala, calmamente. - O senhor sempre termina tudo antes do prazo, então é presumível que conseguirá terminar a tempo.
-Hu...de fato, Quon. Tem um ponto. Não cheguei até aqui sem fazer as coisas adiantadas, fazer as coisas no prazo uma vez não fará mal. - O rato diz, é então olha para cima, para o rosto de Chang. - Me deixe ver a janela.
O elefante moveu a tromba e segurou o rato com ela, o erguendo até seu ombro, o permitindo ver o lado de fora.
-Hu...uma vez no prazo...tá bom. - Disse, enquanto parecia focar um dos inúmeros carnívoros que trabalhavam naquele local, esse em que focava, era um felino, que era açoitado por um de seus homens. - Hu...tá bom. - Ele diz, com um sorrisinho e então volta ao trabalho.
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Conto de uma história longínqua. (Furry) (Yaoi) (Lemon)
AdventureEm um mundo onde existem animais que podem andar sob duas patas, usar as mãos e mais umas coisinhas (dependendo da espécie, claro), um lobinho-marrom chega a distante ilha de melville, e lá, ele encontra algo que não tinha desde os 5 anos: uma famíl...