Mais uma manhã raiava naquele mundo tão belo, e, mais uma vez, mundo este que estava branco devido a névoa da manhã, mas o Sol conseguia transpassar a névoa de maneira precária, deixando o lugar confortavelmente quente e iluminando.
Agora, vamos acompanhar os 4 viajantes, que passaram 4 dias velejando, Dante estava no comando, e mantinha um semblante disperso, aquela altura, ele já controlava o barco quase instintivamente, seu olhar até poderia estar tentando manter-se na vela, mas estava mantendo o foco era no outro ser que estava ali, o lobo branco que dormia serenamente, se mantendo encostado na borda do barco.
- Deuses, que fofura. -Dante comentou baixo, ao enfim ignorar a seriedade que velejar exigia.
-PIATÃ TATUANVA, NÃO OUSE!!! - O amante do barulho bradou de dentro da tenda, fazendo Dante se assustar levemente. -NAO, NAO, NAAAAAAAO!!! -O cervo menor parecia que estava sendo esfolado vivo dentro daquela tenda.
-VOCES DOIS, O QUE QUER QUE ESTEJAM FAZENDO AI DENTRO, CHEGA DE GRITARIA!!!- Dante bradou um pouco irritado ao perceber que Roca se revirava em seu sono, claramente incomodado pelo barulho.
-SÓ SE ESSE PIRONAO, SAI COM ISSO PARA LÁ!!!
-MEUS DEUSES, VOCÊS NAO FICAM QUIETOS NUNCA?!!!
-Eu quem pergunto isso. - Roca disse, se levantando de seu sono enquanto coçava um dos olhos, o tom claramente irritado.
-Mor... desculpa, esses dois já estão fazendo baderna desde cedo, tentei fazer eles pararem, mas... acabamos te acordando... - Dante comentou com um sorriso amarelo enquanto coçava a própria nuca.
-Claro, claro, eu ouvi. - Roca comentou, ainda de olhos fechados e se virando para o mar, lavando seu rosto na água que trazia da grande massa de água. -Fora que já me acostumei a isso tudo de manhã.
-... não está de mal humor?
-Claro que estou, só estou mantendo o-
-PIATA, NAO OUSE FAZER ISSO, NAO, EU FAÇO QUALQUER COISA, SO NAO AAAAAAAA!!!!
De repente o cervo menor saiu da cobertura, trajado como um esteriótipo de havaiana, ele usava uma coroa de flores rosas claras, usava um colar das mais diversas cores e flores, além de pulseiras que seguiam padrões coloridos, e claro, uma saia florida feita de filas de verde, era uma visão bonita... se não fosse a cara de quem comeu e não gostou estampada na cara do cervo anão, que também cruzava os braços.
-... Ok, que merda é essa? - Dante questionou perplexo com a visão inesperada.
-Meu pequeno floridinho. - Piatã falou com a voz mais fina, enquanto abraçava Ubiratã, que agia como se aquele abraço fosse a coisa mais repugnante do mundo. - Ele não está uma gracinha?
-Está mesmo, mas acho que não combina com a personalidade dele. - Roca comentou, enfim desperto.
-Não só com a personalidade. - Ubiratã disse desgostoso.
-Ok, vocês não ouviram, então repetirei: QUE MERDA É ESSA? - Dante continuou, ainda perplexo.
-Perdi uma aposta. - Ubiratã cuspiu as palavras com frustração e desgosto. - Quem gozava primeiro. Ele pegou bem no meu ponto sensível, se não fosse isso, ele... - O cervo menor se calou ao quase falar a sua fantasia.
-Ok, aqueles gritos fazem sentido agora... mas quanto tempo ele vai ficar nesse traje bonitinho? - Roca perguntou por Dante, que estava perplexo demais para falar.
-O resto do dia, ele queria ficar lá dentro, mas eu quero ficar agarradinho com essa lindeza aqui fora. - Piatã falou novamente com aquela voz fina, dando um beijo na bochecha de Ubiratã, que estremeceu ao sentir o contato.
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Conto de uma história longínqua. (Furry) (Yaoi) (Lemon)
AvventuraEm um mundo onde existem animais que podem andar sob duas patas, usar as mãos e mais umas coisinhas (dependendo da espécie, claro), um lobinho-marrom chega a distante ilha de melville, e lá, ele encontra algo que não tinha desde os 5 anos: uma famíl...