9- De volta à Câmara Secreta

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As semanas seguintes realmente estavam sendo incríveis para Harry. Cansativas ao ponto de dar vinte e uma horas e Harry desmontar até as sete e meia do dia seguinte e mal ter forças para fazer muitas coisas nos fins de semana, mesmo assim... incríveis. 

Harry sentia que finalmente estava aproveitando Hogwarts como devia, usando da oportunidade de aprender magia para realmente adquirir conhecimento em vez de apenas vagabundear com Rony, este que, afinal, não gostou muito das mudanças graduais do amigo. 

Cada vez mais Harry era visto com um livro nas mãos, isso quando não trocava as rodadas de jogos na comunal por um tempo adorável sozinho na biblioteca pesquisando principalmente sobre dementadores e o feitiço do patrono. 

Quanto as aulas, o antigo Harry estaria realmente orgulhoso do seu desempenho atual. 

Adivinhação era chato para um caralho e isso não mudou com o tempo. Só de entrar naquela sala Harry já se sentia com falta de ar e dor de cabeça. Mesmo assim, ele não fez como a amiga revoltada e abandonou a matéria. Não queria que Rony sofresse o impacto de estar sozinho, então Harry se esforçou um pouco para suportar as aulas enquanto dava as tarefas da matéria para Dobby fazer. 

Seu elfo adorava! Com sua criatividade um pouco... peculiar, Dobby expressava sua excentricidade não apenas nas suas roupas, mas também prevendo futuros realmente bizarros para Harry entregar como lição de casa. As vezes o menino ficava um pouco com receio de seu elfo começar a querer realmente colocar em prática o que escrevia pra ele... Mesmo assim, correr esse risco era melhor que perder seu precioso tempo com aquela merda. E, por incrível que pareça, a professora parecia realmente gostar dos trabalhos... O que divertia bastante Harry. 

Em runas antigas eles estavam passando por um alfabeto celta mágico realmente difícil. Harry gastava boa parte do seu dia estudando para a matéria e mesmo assim as vezes pedia ajuda a Hermione. Apesar disso, era uma matéria fascinante. 

Transfiguração estava sendo brincadeira de criança para o garoto de olhos verdes. Não importa o quão difícil era a tarefa que Minerva passava, Harry adquiriu a tendência de acertar na primeira ou segunda tentativa, deixando sua professora muito orgulhosa, além de lhe dar o resto da aula para fazer os próprios deveres daquela matéria ali mesmo. 

Defesa era de longe a matéria favorita de Harry agora. Apesar de não ter se decidido ainda sobre Lupin, como o professor também não tomou partido e se aproximou de Harry, o garoto deixou isso um pouco de lado e focou em aprender tudo o que o lobisomem ensinava.

E finalmente ele estava aprendendo algo em defesa! 

Já as aulas de duelo eram quase que complementares as de defesa, sendo também um exercício muito bem vindo para Harry. 

Jogar quadribol era incrível para o garoto, mas ele não sabia o quanto precisava de um momento para descarregar sua magia até ter as aulas de duelos. 

E Harry era estranhamente bom nisso. 

Eles ainda estavam apenas lutando contra manequins, mas agora as estátuas não ficavam exatamente paradas na frente dos alunos. Vez ou outra o manequim foi encantado para atirar atordoadores ou feitiços de desarmamento, fazendo assim com que eles tivessem um gostinho a mais de como é ter um par de duelo, apesar de nada superar lutar contra outro ser humano. 

Rony muitas vezes resmungava que seu amigo era exibido por nunca ser acertado pelos feitiços dos bonecos. Harry não sabia se era o bracelete ou apenas seus reflexos de quadribol, mas estava realmente se tornando bom em desviar de feitiços enquanto atacava com um sorriso no rosto. 

Rony, pelo menos, só resmungava, ao contrário de Hermione. A garota não conseguia se conformar que Harry era melhor que ela em alguma aula, causando algumas caras emburradas e mais horas dela na biblioteca. 

Harry Potter e o Lord Slytherin / DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora