Capítulo 8

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No dia seguinte, no café da manhã, não vejo Paula

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No dia seguinte, no café da manhã, não vejo Paula.

Onde ela terá se metido?

Minha barriga dói.

Essa menstruação horrorosa me mata, quando vem e quando vai.

Não é uma beleza?

Ao ouvir meu gemido, Gustavo ergue a sobrancelha.

Sabe que estou mal e respeita meu silêncio.

Teve de aprender isso pelo bem de sua integridade física.

Somos os primeiros a chegar ao aeroporto.

No jato particular, me esparramo toda numa das confortáveis poltronas e tomo um comprimido.

Essa dor miserável precisa passar logo.

Aguento calada.

Se falo, me dói mais.

Gustavo se senta ao meu lado e me acaricia a cabeça.

— Detesto saber que você está com dor e não posso fazer nada.

— Eu detesto mais — respondo com grosseria.

Pobrezinho.

Me dá uma pena.

Me aconchego nele e sussurro:

— Calma, querido. Daqui a pouco passa e não vai doer até o mês que vem.

De repente, meu loiro me abraça.

Eu, cheia de dor, termino caindo num sono profundo.

Quando acordo, estamos voando.

Estou sozinha.

Gustavo está com Matheus e Victor Hit.

Mas assim que me mexo, ele já está do meu lado.

— Oi, pequena. Como está?

Me dou conta de que a dor desapareceu.

— Agora, ótima. Não dói mais.

Sorrimos.

— Que cochilinho bom você tirou.

— Dormi muito?

Sorrindo, passa a mão em meu cabelo e me beija a testa.

— Três horas.

— Três horas?!

Meu lindo ri:

— Sim, querida. Quer comer?

Concordo, ainda surpresa com a sesta.

Dormi como um urso-polar e estou com fome.

Nesse momento, a porta do banheiro se abre e Paula aparece.

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