Capítulo 18

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Quando acordo, como sempre, estou sozinha na cama

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Quando acordo, como sempre, estou sozinha na cama.

Me espreguiço e de repente me dou conta de algo tremendamente importante:

É o aniversário de Gustavo!

Feliz da vida, corro para o banheiro, escovo os dentes, tomo uma ducha rápida e me visto.

Voando, pego o presente que comprei para Gustavo e desço as escadas de quatro em quatro degraus.

Ouço vozes na sala.

Gustavo e Matheus estão ali.

Quero fazer uma surpresa para Gustavo, corro como uma louca até a poltrona e me atiro por cima do encosto para cair em seus braços.

Mas a má sorte faz com que eu dê um impulso forte demais e termine estatelada num canto da sala, com o presente rolando pelo chão.

Que tombo, minha nossa!

Acho que abri um pulso.

Gustavo se levanta rapidamente e me ajuda, seguido por Matheus.

Os dois me olham surpresos, sem saber ainda o que aconteceu, e eu não sei se estou mais ferida física ou moralmente.

Que vergonha!

Gustavo me carrega no colo até a poltrona e me pergunta:

— Onde se machucou, querida?

Mostro a mão esquerda.

Ao movê-la, solto um gemido.

— Ai, que dor, que dor! Acho que abri o pulso.

Gustavo se paralisa, fica branco.

Não entende o que é abrir o pulso.

Então, explico:

— Querido, torci a mão. — Movimento a mão. — Não se preocupe. A solução é imobilizála.

Ele respira, a cor volta a seu rosto.

Nesse momento aparecem Paula e Yasmin, que perguntam ao nos ver:

— O que foi?

Matheus olha sua garota e diz:

— Não sei, amorzinho. Sei apenas que vi Ana Flávia voar por cima da poltrona e cair com toda a força no chão.

Paula, que é enfermeira, rapidamente se aproxima.

— Estou bem — digo —, mas me dói o pulso.

Gustavo se levanta, rápido:

— Vamos, te levarei ao hospital pra fazer uma radiografia.

Rio.

— Não diga bobagem. Paula dá um jeito nisso com uma atadura.

Ela, depois de examinar minha mão e de movê-la, concorda.

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