Capítulo 17

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Dois dias depois, não me sinto muito bem

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Dois dias depois, não me sinto muito bem.

Me dói o estômago.

Suponho que minha menstruação está chegando.

Odeio que me doa tanto.

Por que tem de acontecer isso justamente comigo?

Tenho amigas que não sentem nada.

Vou ao banheiro e, zás!, aí está.

Depois tomo um sedativo.

Isso e ouvir música vão me relaxar.

Pego meu iPod, boto os fones e ouço:


Me llaman loco
por no ver lo poco que me das.
Me llaman loco
por rogarle a luna detrás del cristal.


Fecho os olhos, e a voz de Pablo Alborán me relaxa como sempre.

Acabo dormindo.

Beijos suaves e doces me acordam.

Abro os olhos e Gustavo está diante de mim.

Tiro os fones.

— Oi, pequena, como está?

— Enxaqueca... uma enxaqueca horrorosa.

Ele fica em alerta rapidamente.

Ao ver sua expressão, explico:

— Fiquei menstruada, e a dor está me matando.

Gustavo concorda.

Há meses sabe que é assim.

— Há um remédio alemão muito bom pra isso.

— Qual? — pergunto esperançosa.

Qualquer coisa para não ter esta dor nojenta.

— Engravidar. Durante quase um ano, você esquecerá a dor.

Não acho graça na piada.

Mas ele ri.

Tenho vontade de lhe dar uma bofetada.

Dou?

Ou não dou?

Por fim, contenho meus impulsos trogloditas e digo, cheia de dor:

— Estou morrendo de rir.

— Não acha que é um bom remédio?

— Não.

— Uma moreninha com teus olhinhos... teu narizinho... tua boquinha...

— Não tá me entendendo — resmungo.

Gustavo ri e me beija.

— Seria linda. Eu sei.

— Tenha você, espertinho.

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