Às três da manhã, esgotados após cinco transas espetaculares, ligamos para o serviço de quarto.
Estamos famintos.
Pedimos sanduíches e mais vinho rosé.
Enquanto comemos, nus sobre a cama, Gustavo me olha e pergunta:
— Tudo bem?
Sorrio.
Adoro quando ele pergunta isso, e confirmo com um gesto de cabeça.
Enchemos nossas taças, brindamos olhando um nos olhos do outro, e depois Gustavo diz:
— Santana me ligou ontem. Disse que daqui a dois fins de semana vai rolar uma festinha no Sensations. O que acha?
Uaaaaaaau!
Definitivamente, nossa vida está voltando ao normal.
Levanto uma sobrancelha, sorrio e respondo:
— Um complemento nunca é demais, né?
Gustavo solta uma gargalhada, deixa o sanduíche em cima da bandeja, me abraça e murmura:
— Peça-me o que quiser.
Emocionada por essa frase que tanto significa para nós dois, também largo meu sanduíche, encaro Gustavo e murmuro enquanto abro as pernas para ele:
— Me dá prazer.
Nos beijamos.
Gustavo começa a deslizar a boca pelo meu corpo.
Ah, que delícia!
Beija meu umbigo e solto um gemido, até que de repente um barulho nos interrompe.
Meu celular!
Nos olhamos.
Já passa das três da madrugada.
O telefone tocar a esta hora não é um bom sinal.
Assustados, pensamos em nosso bebê.
Pulamos da cama.
Gustavo chega antes de mim até o aparelho e atende.
Vejo como, angustiado, ele fala com alguém e tenta acalmar a pessoa.
Pergunto quem é.
Ele faz um gesto com a mão.
Estou histérica e, antes de Gustavo desligar, eu o ouço dizer:
— Não sai daí. Estamos indo.
Com o coração prestes a sair pela boca, pergunto:
— Que foi? Gustavo está bem? Era tua mãe?
Ele me faz sentar na cama.
Estou quase chorando.
— Calma, não era minha mãe.
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Peça-me o que quiser ou deixe-me | miotela. ✔️
Fiksi PenggemarA aguardada continuação da surpreendente história de amor e sexo entre uma espanhola e um alemão. Sozinha em Madri e mais uma vez desempregada, Ana Flávia precisa descobrir como se recuperar da separação de Gustavo e esquecer o tempo que passaram ju...