Capítulo 22

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Os dias passam, e minha melhora é visível

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Os dias passam, e minha melhora é visível.

Na quinta-feira, com pena, me despeço de Paula e Matheus.

Voltam para o México.

Mas prometemos nos ver aqui ou lá.

Sinto falta da companhia de Paula.

É uma moça tão boa que é impossível não ter saudade dela.

Yasmin continua com a gente.

A verdade é que é encantadora.

Ainda não falei com Simona.

Comigo, pelo menos, a moça é muito simpática.

Gustavo volta ao hospital.

Tem que fazer uma revisão nos olhos por causa de seu problema.

Letícia me deixa entrar com ele, enquanto o atende.

Com medo, o acompanho na consulta.

No fim, nós três nos sentamos no escritório de Letícia, que pergunta:

— A cabeça tem doído ultimamente?

— Às vezes.

Protesto:

— Por que não me disse?

— Porque não queria que se preocupasse, ora.

Irritada, olho Letícia, que me pede calma.

— Gustavo, por ora está tudo bem, mas se voltar a ter dor de cabeça, me avisa, ok?

Ele acena que sim.

Na saída do hospital, meu alemão me diz:

— Sorria que eu sorrio.

Dias depois, quando já me sinto muito melhor, ligo para meu pai e falo do acidente.

Como sempre, ele se assusta e se chateia porque não contei na hora.

Mas, como sempre, também me perdoa.

É um amor.

Falo ainda com minha irmã, que são outros quinhentos.

Eduarda se chateia, resmunga e me chama de cabeça oca por continuar andando de moto.

Eu ouço, quietinha.

Quando estou a ponto de mandá-la à merda, penso no quanto a amo e continuo ouvindo.

Que remédio?

Por fim, quando ela já disse tudo e mais um pouco, pergunto por Victor Hit.

Sei por Gustavo  que da Bélgica ele voltou à Espanha e não me surpreendo quando ela me diz que se viram em Sete Quedas.

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