Capítulo 55

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A primeira noite no hospital é bem movimentada

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A primeira noite no hospital é bem movimentada.

O pediatra vem nos ver, informa que Gu está ótimo e pergunta se vou dar de mamar no peito ou na mamadeira.

Rapidamente e sem hesitar, opto pela mamadeira.

Não estou nem aí para o que pensa o resto do mundo.

Não quero me transformar agora numa fábrica ambulante de leite, quando sei que os bebês que se alimentam com mamadeira também crescem sadios.

No dia em que contei isso a Bruna por telefone, ela não gostou muito da ideia.

Disse que o leite materno é o ideal.

Protege o bebê de várias doenças e é a melhor opção.

Jussara disse a mesma coisa, inclusive me falou sobre o instinto materno.

Pois bem: meu instinto materno me diz para lhe dar mamadeira e também avisa que eu mato quem encostar no meu filho.

Quando comentei isso com Gustavo, ele me deixou livre para decidir.

E, como quero que meu marido participe desta nova história desde o primeiro minuto e que esteja tão ligado ao nosso bebê quanto eu, escolho a mamadeira.

O que as outras pessoas vão achar disso não me interessa!

Assim que trazem a mamadeira com um pouquinho de leite para lactantes, eu entrego a Gustavo e digo:

- Vamos, papai, dá a primeira mamada ao nosso bebê.

Nervoso, meu amor pega o neném no bercinho, senta numa cadeira e lhe dá a mamadeira.

O pequerrucho, que é um comilão, suga rapidamente o bico e se farta com o que há um bom tempo pedia: comida.

Uma vez saciado, adormece.

Achando graça da situação, fico na dúvida se devo limpar a baba do neném ou a do pai dele.

Que fofos eles dois!

Mais tarde as enfermeiras vêm para levá-lo ao berçário.

Querem que eu durma e descanse.

Mas o garoto tem pulmões bem fortes e gosta de se fazer notar.

Que temperamento esse lourinho tem!

Ao saber que é seu filho quem chora descontrolado, Gustavo pede que o tragam de volta ao quarto e cuida dele a noite toda.

Ele fica ninando o bebê e eu os observo no escuro, emocionada.

Estou exausta, mas não consigo dormir.

Meus olhos não querem deixar de assistir ao espetáculo maravilhoso que meus dois Gustavoa me oferecem.

- Dorme, pequena. Você precisa descansar - sussurra meu amor, aproximando-se de mim.

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