Capítulo 44

995 88 46
                                    

Uma tarde de sábado, após convencê-los a dar um passeio pelo campo com os cachorros, quando voltamos estamos congelados

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Uma tarde de sábado, após convencê-los a dar um passeio pelo campo com os cachorros, quando voltamos estamos congelados.

Faz um frio dos diabos e, se ficarmos doentes, terei de reconhecer que a culpa foi minha.

Eu os obriguei a sair apesar de eles não estarem a fim.

Assim que entramos em casa, tio e sobrinho fazem o mesmo de sempre: pegam o Wii e começam a jogar.

Não sei quem é o mais criança dos dois.

Fico jogando com eles mais de uma hora, mas, quando meus dedos começam a doer de tanto apertar o controle, decido me retirar e tomar um banho na linda jacuzzi que temos.

Subo para o quarto, levo um suquinho para mim, preparo a banheira, acendo umas velas com aroma de pêssego e ponho meu CD de música relaxante.

Perfeito!

Quando a jacuzzi está cheia, entro com cuidado e murmuro:

— Ah, que delícia... isso que é vida.

Fecho os olhos e relaxo.

A música toca e eu sinto meu corpo liberando a tensão pouco a pouco.

Curto esse momento de paz.

Eu mereço.

Mas a porta do banheiro se abre e José Rafael entra.

Acabou a paz!

Olho para ele e acho graça quando tapa os olhos com a mão para não ver meus peitos.

Em seguida diz:

— Vou com a tia Letícia pra casa dela.

— Letícia está aqui?

— Sim, estou aqui!

Depois dela entra Gustavo, e meu banho relaxante foi para o espaço.

— Por que você veio? Aconteceu alguma coisa? — pergunto.

Minha cunhada sorri, pisca para mim e responde:

— É que eu estava com minha amiga Tatiana, passamos pela casa dela e ela separou pra mim aquele vestidinho que você pediu há um tempo. Sabe qual é, né? O azul. Aliás, já deixei no teu armário.

Dou uma risada ao pensar no “vestidinho azul”.

— E como amanhã vou andar de balão com Fernando, pensei que talvez José Rafael pudesse querer vir também.

— Eba, quero sim! Que maneeeeeeeeeiro! — grita o menino.

Olho para Gustavo.

Está sério.

Como sempre, pesa os prós e os contras de andar de balão e, quando percebo que ele está hesitando, digo:

— Acho ótimo, José Rafael. Divirta-se, querido.

Peça-me o que quiser ou deixe-me | miotela. ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora