Capítulo 57

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O pequeno Gu tem quase dois meses

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O pequeno Gu tem quase dois meses.

É um bom menino, encantador, e com uns olhões castanhos e cativantes como os do pai.

Ficamos babando por ele o tempo todo.

Depois dos primeiros dias, em que tudo é um caos, começamos a nos acostumar com os novos horários.

O pequeno é o rei da casa.

Ele manda e todos giramos ao seu redor.

Come a cada duas horas dia e noite.

É exaustivo, porque, além de ser comilão, não dorme muito.

Gustavo se ocupa dele.

Quer que eu descanse, mas vejo que está morrendo de cansaço, quando um dia, após uma noite movimentada com as cólicas do bebê, Gustavo acorda às onze da manhã.

Até ele se assusta!

Duas noites mais tarde, acordo sobressaltada e vejo Gustavo sentado na cama, balançando-se sozinho.

Olho surpresa para ele.

O bebê não está em seus braços, mas mesmo assim ele movimenta o próprio corpo, como se estivesse ninando a criança, que na verdade está no berço, dormindo quietinho.

Acho graça da situação.

Me aproximo dele e murmuro:

- Querido, deita e dorme.

Ele obedece.

Está zonzo de sono e, quando se encaixa entre meus braços, me sinto a mulher mais feliz do mundo por tê-lo ao meu lado.

José Rafael é um irmão maravilhoso.

Não tem um pingo de ciúme e está mais carinhoso do que nunca.

À tarde, depois de fazer o dever de casa, quer pegar o neném no colo.

Está na cara que está todo orgulhoso por ser o irmão mais velho.

Todos falamos tatibitate.

Até Norbert!

Volto a ser eu mesma.

Deixo de ser a Ana Flávia balofa para ser novamente a Ana Flávia normal, a moreninha de sempre, apesar de uns cinco quilinhos que se recusam a me abandonar.

Isso é de tanto comer sorvete e bolo.

Mas não estou nem aí.

O importante é que meu pequerrucho está bem.

Meus hormônios se acalmaram e estou feliz.

Já não choro, não fico rosnando e não cheguei a ter nem mesmo a tão conhecida depressão pós-parto.

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