Peça-me o que quiser ou deixe-me | miotela. ✔️

Capítulo 12

Combinamos de jantar no dia seguinte com Santana, Bruna e Felipe no restaurante de Amarildo, o pai de Santana, o Jokers.

Matheus, Paula, Gustavo e eu, depois de cumprimentar o simpático Amarildo, nos dirigimos à mesa que ele nos indica.

Pedimos umas cervejas e começamos a bater papo.

— Minha nossa, adoro a cervejinha Los Leones.

— A Löwenbräu? — pergunta Gustavo.

Paula acena que sim e toma um gole.

— Há muitos anos, quando eu morava no Chile, tinha um vizinho que o pai era alemão e mandava buscar essa cerveja daqui. Hum, está muito boa!

Matheus, com um sorriso enorme ao vê-la tão feliz, pergunta:

— Peço outra?

— Mas é claro.

Olho para eles.

Ora, ora, feitos um para o outro.

Eles se gostam, mas nenhum dá o primeiro passo.

Bem, Paula acabou dando e agora é a vez de Matheus.

Tenho certeza de que deseja, mas sua condição o detém.

O que não entendo é como pode ser tão bobo.

Sabe que ela conhece suas limitações e mesmo assim se interessa por ele.

Sinceramente, não o entendo.

Quando nos trazem outra rodada de cerveja, brindamos, e o bom humor reina entre nós, como sempre.

Nesse momento, vejo que entra o bonitão do Santana acompanhado por uma mulher.

Quem será?

Ele ainda não nos viu, de modo que posso bisbilhotar à vontade.

A mulher, como era de se esperar, é uma gata.

Alta, saltos superaltos, sexy, loira e bonita, muito bonita.

Quando seu pai lhe faz um sinal avisando que estamos aguardando, Santana se vira, e nossos olhares se cruzam.

Me pisca um olho.

É um grande amigo!

— Gustavo, chegou teu amiguinho — sussurro, feliz.

Meu loiro se levanta para encontrar Santana.

Esses dois gigantes que tanto amo dão um longo e significativo abraço.

Eles se adoram.

Depois, Santana me abraça e diz ao meu ouvido:

— Bem-vinda à casa, senhora Mioto.

Sorrio e observo que sua acompanhante me olha com uma expressão pouco amável.