A aguardada continuação da surpreendente história de amor e sexo entre uma espanhola e um alemão.
Sozinha em Madri e mais uma vez desempregada, Ana Flávia precisa descobrir como se recuperar da separação de Gustavo e esquecer o tempo que passaram ju...
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Com minha família aqui no Dia de Reis, tudo volta a ser como eu lembrava.
Risadas, bagunça e presentes.
Todos presenteamos uns aos outros e, ao abrir o da minha irmã e encontrar um conjuntinho para Medusa, fico toda emocionada.
É amarelo e Eduarda diz:
— Como não sabemos se é menino ou menina, fui logo no amarelo!
Todos riem e eu choro.
Era só o que faltava!
Quando acho que os presentes já acabaram, Gustavo me surpreende.
Comprou presente para todo mundo!
Para meu pai, Victor Hit e Norbert, ele optou por dar relógio.
Para as meninas, roupas e brinquedos.
Para minha irmã e Simona, umas lindas pulseiras de ouro branco.
Depois de entregar tudo, olha para mim e para José Rafael e ficamos boquiabertos quando ele nos dá dois envelopes.
Outra vez envelopes?
José Rafael e eu nos olhamos.
O jeito é nos conformar.
Mas, ao abri-los, nossa expressão muda.
Para ver o presente, entrem na garagem.
Em meio a risadas, corremos até lá de mãos dadas.
Todos nos seguem e, ao abrir a porta, nós dois soltamos um grito: motos!
Duas Ducatis incríveis e reluzentes.
José Rafael fica maluco ao ver uma moto da sua altura e eu choro.
Minha moto está bem na minha frente!
Minha Ducati!
Eu a reconheceria entre milhares de outras.
Ao ver minha reação, Gustavo me abraça e diz:
— Sei o quanto é importante pra você. Conservaram tudo o que foi possível dela, mas algumas coisas foram trocadas. Teu pai deu uma olhada e disse que agora está muito melhor.
Eu o abraço e o encho de beijos.
Meu pai, que nos observa encantado, diz:
— Moreninha, se tua moto era boa antes, agora é melhor ainda. Mas, claro, até o bebê nascer não quero te ver perto dela, entendido?
Concordo com um gesto de cabeça e Gustavo afirma:
— Não se preocupa, Rodrigo. Pode deixar que eu mesmo me encarrego de não deixar que ela se aproxime.
