La nostra donna.

11.

Celeste Antonelli.

Eu estava terminando de me arrumar para sair com Matthias e Bia estava parada na porta me analisando.

- Você está perfeita como sempre! Use camisinha ou não! Eu sempre quis ser madrinha! - ela dá de ombros.

- Vira essa boca para lá Bianca! Eu não vou ser mãe tão cedo. - respondi me olhando no espelho.

- Se você diz... Mas você vai transar com o bonitão britânico hoje não é? - ela falou indo se sentar na minha cama.

- Isso é lá pergunta que se faça Bianca?

- Sim, eu sei que vocês vão! Ele é gostoso, você é gostosa. Enfim! - ela falou e eu ri.

- Você é impossível Bianca!

- Vocês vão para que restaurante? - ela mudou o assunto.

- Não sei! Matthias disse que é surpresa.

- Tão romântico! Se prepare que você vai ser a sobremesa! - eu dei risada mais uma vez.

- Hoje você está engraçadinha Bia!

Me celular apitou, era uma mensagem de Matthias dizendo que já tinha chego.

- Tchau Bia!

- Tchau Ces! Não esqueça a camisinha! -Eu a ignorei e entrei no elevador.

Cheguei na portaria e avistei um carro lindo e mais lindo ainda era aquele homem que estava dentro do carro.

Sua blusa social azul com dois botões abertos o davam um visual sexy, eu diria.
Seu cabelo castanho estava meio bagunçado e ele me olhava fixamente enquanto eu me aproximava do carro.

Ele saiu do carro, deu a volta ficando frente a frente comigo.

- Boa noite italiana! - ele deixa um leve beijo em minha mão.

- Boa noite Matthias!

- Se me permite dizer! Você está divina Celeste!

- Obrigada Matthias! Te digo o mesmo!

Ele abriu a porta para mim e eu entrei. Ele fechou a porta e deu a volta sentando no banco do motorista novamente.

- Agora pode me dizer onde vamos? - Perguntei ansiosa.

- Só vai saber quando chegarmos lá, linda italiana! - ele pegou minha mão, entrelaçou nossos dedos e descansou nossas mãos em seu colo.

Fomos o caminho todo em silêncio, mas não um silêncio desconfortável, longe disso, sua presença era muito confortável para mim.

Quando paramos na frente do restaurante e descemos do carro, Matthias segurou minha mão e sorrimos um para o outro.
Assim eu decidi olhar o nome do restaurante.

Antonelli.

Oh céus, agora eu me toquei que Matthias ainda não sabe meu sobrenome.
Eu não quero entrar, não quero ver minha mãe novamente, não agora, não com Matthias!
Ela pode falar algo para constrange-lo.

- O que houve? Sua feição mudou de repente! - Matthias falou.

- Nada! Está tudo ótimo!

- Então vamos entrar!

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